25 de outubro | 2015

Córrego Olhos D’água já vive calamidade por falta de chuva

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Embora ainda não se fale em racionamento, o cór­re­go Olhos D’água, ainda o único local de captação de água superficial do município de Olímpia, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 35% da cidade a partir da Estação de Tratamento de Água (E­TA) do Jardim Toledo, na zona sudeste, já está sofrendo as consequências e entrando em estado de cala­mi­dade em razão da longa estiagem, ou seja, da falta de chuvas.

Pelo menos é isso que se po­de depreender de um esclarecimento feito no final da manhã desta sexta-feira, dia 23, pelo diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Dae­mo Ambiental, Marco Antônio Parolim de Carvalho, a respeito da mortandade de peixes e agua turva, que foram verificadas na quarta-feira, dia 21.

Como se sabe, nesse dia dezenas de peixes boiavam mortos no trecho do rio entre a Rua 9 de Julho e Rua David de Oliveira, defronte à Estação Rodoviária Pas­ch­oal Lamana. “É decorrência da falta de oxigênio em razão da falta de água. Não são peixes nativos, mas que vieram de outros reservatórios”, declarou à imprensa local.

De acordo com ele, na quinta-feira, dia 22, A Dae­mo Ambiental e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços realizaram uma limpeza no local e retiraram os peixes mortos.

Mas o diretor da Daemo diz que vai continuar fazendo um acompanhamento da situação e eventual nova mortandade de peixes. “Se morrer por falta de oxigênio nós vamos retirar. É a única coisa que podemos fazer nesse momento”, afirmou.

Em seguida ele reclamou da falta de chuvas devido à longa estiagem e a con­se­quente falta de água no rio. “Isso tudo se dá por causa da falta de chuva. Nós esta­mos sendo castigados pelo longo período de seca. A gente tem previsão de chuvas para segunda e terça e a gente espera que chova pa­ra que volte à normalidade, principalmente no córrego Olhos D’água”, finalizou.

Água volta às torneiras com atraso de 4 dias em Ribeiro

Embora a promessa do ex-diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, Antônio Jorge Motta, para o fornecimento de água no Distrito de Ribeiro dos Santos, localizado na região norte do município de Olímpia, fosse res­tabelecido na segunda-feira, dia 19, de fato a situação voltou ao normal apenas quatro dias depois.

No entanto, embora a normalização na quinta-feira, dia 22, tenha sido divul­gada pelo atual diretor, Mar­co Antônio Parolim de Carvalho, não foi explicado o motivo do atraso para a solução do problema da falta de água que há aproximadamente quatro semanas estava atingindo praticamente toda a população do distrito de Ribeiro dos Santos.

O problema do abastecimento de água surgiu em razão da precariedade do solo do local para manter um poço artesiano: “o solo de Ribeiro dos Santos é desagregado e arenoso. Os nossos poços tem um problema de turbidez na água e possíveis colapsos como houve agora, acabou por desbarrancar o nosso poço. A gente tentou lavar, recu­pe­rá-lo e não conseguimos”, explicou Antônio Jorge Motta na semana passada.

Por outro lado, enquanto o problema não era solucionado, além de interligar o reservatório de um poço existente na Cohab local, o distrito estava sendo abastecido com a utilização de caminhões pipas.

 

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