O fato é que dois dos
consumidores entrevistados na quinta-feira desta semana, dia 26, por esta
Folha, apontam que se trata de uma situação que está apenas trocando plástico
por plástico, quando se fala principalmente em eliminar as sacolinhas que eram
distribuídas gratuitamente dos aterros sanitários.

Um dos entrevistados que
enxergaram essa hipótese foi a operadora de caixa Liderci Aparecida Barão: “acho
chato porque a sacolinha a gente aproveitava também para o lixo. Agora você vai
ter que comprar sacos plásticos (para o lixo) que acho que vai acabar na mesma.
Minha opinião é essa”.

Entende que o resultado da
campanha não será significativo:“Acho eu não porque onde por
o lixo? Não tem outra solução. É saco plástico. Vai sair quase no mesmo”.

Embora também apontando o que
lhe parece ser simplesmente o início da comercialização das sacolinhas, a
situação é considerada igual para o gerente de contas de uma operadora de
telefonia, Murilo Diotto Braga: “acho boa a iniciativa, mas em contrapartida o
consumidor vai ter que assumir a compra de uma sacola intermediária”.

“De repente o mercado poderia
ter uma alternativa porque no caso hoje tive de comprar. É uma maneira de
ganhar dinheiro, mas a iniciativa de tirar as sacolas plásticas é fundamental e
isso não tem como a gente negar. Agora, a gente vai ter que arcar com esse
custo”, acrescentou.

Ele relata que percebeu que um
número maior de clientes está pedindo para o mercado entregar a compara em
domicílio. “Leva o que precisa ir para a geladeira e o restante manda entregar”,
disse..