Durante patrulhamento de rotina que realizava no Jardim Santa Ifigênia, zona norte da cidade, a Polícia Militar de Olímpia capturou Laerte Augusto da Silva, vulto "Laertinho", que está condenado por tráfico de drogas. Contra ele os policiais verificaram haver um outro mandado de prisão preventiva. Depois de levado ao 1.º Distrito Policial (DP), ele foi encarcerado na cadeia pública de Severínia.

Os policiais militares Zanin e Rubens averiguavam outra pessoa na rua Ângelo de Quadros Bitencourt, quando perceberam que Laertinho passava de bicicleta. Ao ser abordado, constataram a existência dos dois mandados de prisão.

Além do mandado expedido com sentença condenatória por infração ao artigo 12 do Código Penal, ou seja, tráfico de entorpecentes, havia também outro de prisão preventiva expedido pelo juiz a 3.ª vara de Olímpia, Hélio Benedine Ravagnani.

Preventiva

Segundo a reportagem desta Folha apurou no site do Tribunal de Justiça, Laertinho teve prisão preventiva decretada pela justiça, a pedido do delegado João Brocanello Neto, acusado de prática de assalto, possivelmente a um estabelecimento comercial da cidade. Ele teria sido reconhecido por algumas testemunhas.

Na sentença que está publicada no site, Ravagnani considerou que "há indícios suficientes de autoria e materialidade, tratando-se de acusação pela prática de crime de extrema gravidade, roubo em concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, a alarmar a sociedade e demonstrar periculosidade dos agentes".

Laertinho, junto com Valdemar Camargo Neto, vulgo "Netinho", este já detido preventivamente na cadeia pública de Altair, são acusados da prática de vários delitos: "Há necessidade da custódia cautelar, para melhor averiguação dos fatos e proteção dos depoimentos das testemunhas, que são vulneráveis. Além disso, os réus em liberdade podem usar do mesmo expediente para a prática de novos delitos", acrescentou o juiz.

Em meados de junho, durante reconhecimento realizado na delegacia de polícia de Olímpia, duas vítimas reconheceram, com certeza, três acusados de práticas de roubos em Olímpia. Um deles Laerte Augusto da Silva, Laertinho. Outros foram: Mário Cezar da Silva, de 20 anos, e Valdemar Camargo Neto, vulgo "Camarguinho", todos moradores no jardim Santa Ifigênia.

Participaram do reconhecimento, comandado pelo delegado João Brocanelo Neto, seis vítimas de roubos. Duas vítimas reconheceram com certeza e as outras quatro vítimas ficaram com dúvidas. Seis suspeitos foram colocados para reconhecimento.

Uma outra vítima de roubo, proprietário de um estabelecimento comercial, que não quer ter o nome revelado, temendo represálias, reconheceu "Camarguinho" e "Laertinho" como autores do roubo. Por isso ambos foram indiciados como autores do assalto.