07 de julho | 2019

Comissão anuncia mais 9 grupos de dois estados para o 55.º Fefol

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Nove atrações dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro foram anunciadas nesta semana como apresentações já certas para o 55.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), que neste ano será realizado no período de 3 a 11 de agosto, no Recinto de Exposições e Praça das Atividades Folclóricas e Turísticas “Professor José Sant’anna”.

De Minas Gerais virão cinco grupos folclóricos, sendo um inédito. Os mineiros trarão ainda uma quadrilha como atração extra, que também vem pela primeira vez ao festival.

Com 116 anos de fundação, Filhos de Itamogi, da cidade de Itamogi, é uma mistura os ritmos da congada e do catupé; as congadas “Congo da Libertação” (foto à esquerda), de Ituiutaba, que possui 15 anos de fundação, e ‘Marinheiros do Prata’, de Pratápolis, também são conhecidas do público e estarão de volta na edição deste ano.

O grupo folclórico inédito de Minas é o Guarda de Moçambique, de Timóteo. Em coloridos trajes típicos, os congadeiros e devotos rezam cantando, dançando e tocando os instrumentos de percussão. Junto virá a quadrilha do Centro Cultural Arraial do Pé Vermelho, da cidade de Belo Horizonte.

Já do Rio de Janeiro virão os grupos “Mineiro Pau e Boi Pintadinho” (foto ao centro), de Santo Antônio de Pádua; Jongo da Serrinha, da cidade de Madureira, que fará participação especial no espetáculo de abertura do evento, na noite de 3 de agosto.

JONGO

Tido como “o pai do samba”, o jongo é uma herança cultural dos negros Bantus, trazidos para o trabalho forçado nas fazendas de café do vale do Paraíba no início do século XVIII. Sua história se mistura com a da cidade, do surgimento das primeiras favelas e do samba (foto à direita).

MINEIRO PAU

O Mineiro Pau de Santo Antônio de Pádua mostra danças de pares soltos envolvendo homens, adultos e crianças, sempre em número par, que, com um ou dois bastões, com os quais fazem a marcação dos tempos do compasso musical, executam complicada coreografia. Enquanto mulheres cantam, os homens batem os bastões de madeira.

O acompanhamento musical é feito com sanfona de oito baixos, bumbo, caixa, triângulo, chocalho e pandeiro. Suas encenações folclóricas são apresentadas com o Boi, a Mulinha, a Boneca e o Jaguará. Esses personagens vão sempre à frente dos dançadores para abrir a praça para o povo, fazendo encenações que não chegam a compor um enredo.

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