12 de março | 2012

Comerciário acusado de eventual estupro de menina de 10 anos

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A Polícia Civil de Olímpia está investigando se o comerciante MAA, de 41 anos de idade, morador em Olímpia, teria praticado crime de estupro contra uma menina de apenas 10 anos, que é filha de sua amásia, de 42 anos de idade, moradora em São José do Rio Preto.

Atendido inicialmente pela Polícia Militar, o eventual crime foi registrado na Delegacia de Polícia no final da tarde do domingo, dia 11, por volta das 17h30, como sendo um caso de estupro de vulnerável, que teria ocorrido na Rua Comendador Francisco Bernardes Ferreira, no Jardim Leonor, zona sudeste de Olímpia, onde o comerciário reside.

Tanto a menina quanto as peças de roupas que teriam sido usadas por MAA, foram encaminhadas para o IML (Instituto Médico Legal de Barretos), ainda na noite do domingo. Entretanto, os primeiros resultados da perícia realizada não indicam provas contra MAA.

Segundo a amásia relatou à polícia, embora cada um morando em uma cidade, ela em Rio Preto e ele em Olímpia, mantém uma relação estável com MAA há cerca de três anos, mas que se encontram nos finais de semana.

Também segundo consta na polícia, em companhia de sua filha, ela veio para Olímpia neste final semana e que neste domingo passaram praticamente o dia todo em um pesque-pague onde comeram e beberam.

A mulher declarou também que no final da tarde, ao retornarem para a casa de MAA, ela deixou a menina em companhia dele e foi até um bar para comprar mais cervejas para beberem e que ao retornar para a casa deparou com a situação indicando o crime de estupro.

Na casa, segundo consta no boletim de ocorrência, ela contou que havia um colchão estendido no chão onde a menina estava vestida normalmente, mas deitada ao lado do comerciário ela teria ouvido a menina implorar para que ele parasse.

Também segundo a informação divulgada pela polícia, a mãe alega que, ao chegar, o comerciário teria se levantado e estaria excitado. Consta que a menina teria afirmado que ele teria tirado o pênis para fora da roupa querendo que a menina pegasse com a mãe e colocasse em sua boca.

No entanto, o comerciário nega toda essa situação. A Polícia Militar foi acionada e o caso foi parar na Delegacia de Polícia, onde, em razão das circunstâncias apuradas inicialmente, ou seja, não haver provas circunstâncias ou mesmo testemunha e ainda o fato de o acusado não ter passagens pela polícia, o delegado Marcelo Pupo de Paula, resolveu não o autuar em flagrante, mas apenas registrar o caso, liberando o comerciário para responder a processo em liberdade.

Já na delegacia a menina teria ainda relatado que teria sido incomodada pelo comerciário em pelo menos duas outras ocasiões. Uma delas há cerca de três meses quando teria passado a mão em suas partes íntimas. Em outra ocasião, no final do ano, ele também teria passado a mão no corpo dela.

OUTRO LADO
A família do comerciário, inclusive a ex-esposa e seus dois filhos, negam qualquer possibilidade dele ter praticado o crime contra a criança. Eles enaltecem a conduta honesta que sempre teve, inclusive informando que trabalha na mesma empresa há aproximadamente 14 anos.

Uma irmã dele inclusive relatou a uma emissora de rádio que tudo isso está ocorrendo porque ele tentava encerrar o relacionamento com a mãe da menina e que esta não vinha aceitando. Disse ainda que a mesma chegou até a tentar contra a própria vida algumas vezes. “Foi apenas uma armadilha que ela fez com ele”, classificou.

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