18 de janeiro | 2009

Cidade pode perder R$ 800 mil para recapeamento de ruas por causa do ex-prefeito Carneiro

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 A falta de uma assinatura do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, que consta ter viajado para o Canadá antes mesmo de encerrar seu mandato, pode fazer a cidade de Olímpia perder um convênio de R$ 800 mil, em recursos federais, que seriam aplicados no recapeamento de 120 quarteirões.

Pelo menos esta é a informação divulgada pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local.

Carneiro, segundo a informação, teria que ter assinado a documentação de um convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF), para que o município recebesse os recursos repassados pelo Ministério do Turismo. Os documentos, segundo Geninho, foram providenciados no dia 30 de dezembro, mas o ex-prefeito já havia se despedido da prefeitura.

“No dia 30 mesmo o Departamento de Engenharia da prefeitura providenciou a documentação, mas não conseguiu recolher a assinatura do ex-prefeito municipal que, segundo informações de todos os funcionários de carreira da prefeitura, no dia 30 mesmo, depois do meio-dia, ele já se despediu, foi embora e, no dia 31 foi protocolado (projeto) junto à Caixa Econômica Federal, de Rio Preto”, relatou Geninho durante entrevista que concedeu à Rádio Difusora AM.

O recurso, de acordo com o que informou, foi conseguido durante uma viagem que fez a Brasília logo após sua eleição: “Conseguimos viabilizar junto ao deputado Edson Aparecido, uma verba de R$ 800 mil para recape”.

O dinheiro foi viabilizado no dia 30 de dezembro e recebeu atenção do Departamento de Engenharia. Porém, ficou faltando a assinatura do ex-prefeito Carneiro: “Seriam R$ 800 mil já viabilizados, porém, estamos no encrave com a Caixa Econômica Federal, porque precisa da assinatura do ex-prefeito para poder garantir a contra-partida e não conseguimos, porque ele está no exterior”.

Entretanto, Geninho ainda não descarta a possibilidade de contar com esse dinheiro. “Já estamos entrando aqui com uma medida judicial e com uma medida política, também junto ao Ministério do Turismo”, explicou.

Porém, lamenta que a situação possa atrasar seus planos “porque eu estava muito esperançoso de começar a partir do início de fevereiro com o recapeamento de 120 quarteirões, com esse recurso federal do Ministério do Turismo”.

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