20 de dezembro | 2009

Chuva acaba interferindo nos resultados das vendas de Natal

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Mesmo longe de ser o mês de dezembro mais chuvoso da história, pelo menos até na sexta-feira, dia 18, as chuvas registradas na cidade de Olímpia, até o início da semana, dividem as opiniões dos comerciantes consultados pela reportagem desta Folha. Dos seis entrevistados nos últimos dias, para três deles o volume de chuva registrado acabou interferiu nas vendas de Natal.

De acordo com a informação obtida pela reportagem, o pluviômetro da Casa de Agricultura, localizada na região central da cidade, registrou o total de 221 milímetros de chuva durante o mês de dezembro. O último registro foi na terça-feira, dia 15, quando marcou 28,2 milímetros. Mas o dia mais chuvoso foi na quarta-feira, dia 9, com 71,6 milímetros.

Para o gerente da Co­lom­bo, Alcimar Ruiz Miron, mes­mo em dias de chuvas os resultados foram bons. “Por incrível que pareça nos dias que tiveram chuvas as pessoas que entraram na loja vieram para comprar mesmo”, comemora. Ele destaca a presença de turistas que surgiram fazendo suas compras.

Quem também não deparou com problemas por causa da chuva foi o gerente da Ao Barulho, Osmar Silvério. “Foi uma benção para nós. Aliás, no dia que daquela chuva boa, a loja ficou repleta de pessoas que compraram bastante”, informou.

No mesmo sentido avaliou a diretora da Ra-tim-bum, Leiliane Roberto Caputo. “Foi até engraçado porque nós dispensamos alguns funcionários achando não teria um fluxo grande de clientes e tivemos que chamá-los de volta. Mesmo com chuva as pessoas estão saindo para comprar”, comentou.

Nem sempre

Mas os resultados não foram os mesmos para todos os lojistas consultados. A vendedora da Lacqua di Fiori, Laís Delbone Bue­no, por exemplo, lamentou: “atrapalhou bastante e esperamos que nessa próxima as vendas aumentem para compensar as perdas nos dias chuvosos”.

A chuva, segundo também se depreende das informações obtidas, apenas somou com a euforia do consumidor que não era a mesma do que os comerciantes esperam encontrar nos próximos dias. Nesse sentido, afirma a vendedora Vanessa Valéria Rodrigues, da Mercadão dos Calçados.

“Atrapalhou um pouco, mas creio que o movimento estava fraco mesmo, porque deixam mais para o final”, disse Valéria. Já para Janete Aparecida dos Santos, proprietária da Modart, a chuva interferiu no movimento de consumidores. “As chuvas estão atrapalhando bastante”, afirmou.

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