18 de maio | 2014

Captação de água no Cachoeirinha pode ficar pronta só no final de 2016

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Se não ocorrer mais nenhum empecilho que gere grandes atrasos, de acordo com a estimativa do secretário municipal de Obras e Desenvolvimento, engenheiro Renê Alexandre Galeti, o sistema de captação de água do rio Ca­choeirinha poderá ficar pronto apenas no final de 2016, no final do mandado do prefeito Eugênio José Zuliani.

A obra do sistema que está sendo construído a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Jardim Luíza, está a quase um ano paralisado, aguardando autorização da Caixa Econômica Federal (CEF), para que possa ter continuidade.

Os serviços estão parados porque a empresa Scamatti & Seller Ltda., vencedora da licitação, abandonou a obra e o contrato foi então cancelado pelo prefeito Eugênio José Zuliani.

Como se sabe, a empresa, que é de Votuporanga, pertence ao grupo Demop, envolvido no caso que ficou conhecido por Máfia do Asfalto, acusado de fraudar licitação em cerca de 80 prefeituras da região noroeste do Estado de São Paulo.

Numa nova estimativa de prazo, o secretário municipal de Obras e Desenvolvimento, engenheiro Renê Alexandre Galeti, acredita que a obra, caso seja retomada brevemente, ou seja, no início de 2015, deverá ser concluída no prazo de um ano e meio ou, no máximo até dois anos. A obra está sendo construída com recursos do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.

Segundo o secretário, a obra está dependendo de autorização da Caixa, que é a gestora do convênio do PAC, para fazer nova licitação. O custo da obra já foi refeito, apurou-se o que foi executado e o que ainda falta. “Os técnicos estão analisando pra liberar nova licitação e nós poderemos retomar a obra”.

Em maio de 2013 a empresa teria executado somente 10% da obra. Mesmo assim o prefeito acreditava que a mesma poderia ser concluída até o final de 2013.

Trata-se de uma obra orçada em aproximadamente R$ 12 milhões, que está sendo realizada com dinheiro do Governo Federal. O contrato com a Scamatti & Seller era de R$ 6,1 milhões e a empresa era responsável pela construção de uma adutora de água, o reservatório do sistema do rio Cachoeirinha e a com­plemen­tação da ETA.

“Tão logo a Caixa dê o aceite à documentação vamos abrir outra licitação e retomar a obra. Por ser uma obra com concorrência pública demora só de publicações 45 dias. E tem a fase das impugnações”, explica.

Considerando uma obra rápida, o secretário afirma que espera “dar sorte” (sic) de pagar uma empresa boa, ao invés do que ocorreu com a Scamatti & Seller: “O critério é imposto pela Lei das Licitações, com diversos documentos que a empresa tem que apresentar. E nós não temos como observar isso de perto. Se pudéssemos escolher, escolheríamos as melhores, mas não podemos. Somos reféns da licitação e quando se abre um envelope de propostas, talvez uma empresa que não seja tão boa quando a outra pode ganhar”.

“A obra tem prazo de dois anos, mas dependendo da empresa pode ser feita em um ano. E são dois anos a partir da assinatura do contrato”, finalizou.

 

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