23 de agosto | 2015

Captação de água do Cachoeirinha agora vai ficar para março de 2017

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Depois de 25 meses de paralisação e algumas promessas de retomada dos serviços, mas com previsão da obra ser relicitada neste mês de agosto, agora aparece a informação de que a obra do sistema de capitação de água do rio Cachoeirinha, na região leste do município de Olímpia, deverá ser concluída até março de 2017, isso caso não haja mais nenhum tropeço.

Pelo menos essa é a previsão de tempo divulgada à imprensa local pelo diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente, Antônio Jorge Motta, quando falava a respeito da retomada da obra da nova Estação de Tratamento de Água (ETA), que está em fase de conclusão, embora em passos de tartaruga, no Jardim Luíza, na zona leste da cidade.

“Vamos construir a estação de tratamento de água atrás da FIDO com verba do PAC-2, do Governo Federal, que teve problemas não por nossa culpa, mas que está paralisada. Mas agora, em conjunto com a Caixa Econômica Federal, esperamos que já dê andamento (ao processo licitatório) no mês de agosto”, afirmou Motta.

De acordo com Motta a nova licitação ainda está na dependência de uma avaliação da instituição financeira. “As pendências que a Caixa solicitou nesse projeto foram entregues a ela, mas sempre resta alguma coisa. Então, nós esperamos que isso se resolva para poder a Prefeitura licitar”, acrescentou.

“É uma obra bastante extensa e delicada, que envolve tecnologias. Nós temos um cronograma um pouco extenso e vamos permanecer no prazo de 18 meses mais ou menos (para concluir a obra) após a licitação”, comentou.

Como se recorda a última estimativa anunciava a conclusão da mesma obra para meados de 2016. Trata-se de uma obra de R$ 12 milhões aproximadamente. O contrato com a Scamatti & Seller era de R$ 6,1 milhões com a empresa sendo responsável pela conclussão da ETA (iniciada ainda na administração do ex-prefeito José Carlos Moreira), construção de uma adutora e um reservatório.

No último dia 12 de julho, foi completado o período de 25 meses que a obra foi paralisada em razão dos problemas que envolveram a empresa Scamatti & Seller, por causa da chamada Máfia do Asfalto, um dos maiores esquemas de corrupção já vistos no Brasil. Por isso o prefeito Eugênio José Zuliani cancelou o contrato com a empresa que tinha executado apenas 10% da obra.

 

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