18 de abril | 2010

“Cachorrão” é preso depois de ameaçar matar a mãe com facão

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Baseada na Lei Maria da Penha, a delegada Maria Teresa Vendramel autuou em flagrante o ajudante geral, que é dependente químico, Leandro Carlos Silva, de 28 anos, vulgo “Cachorrão”, morador na rua do Eucalipto, 60, na Cohab II. Ele é acusado de ter ameaçado matar a sua mãe Iraci Maria Doratti, de 55 anos e seu irmão por parte de mãe F.C.T., de 17 anos, utilizando um facão e uma barra de ferro.

De acordo com o registrado na polícia, na noite de terça-feira, 13, a confusão começou por volta das 18 horas e somente terminou às 21h30, com o apoio da Força Tática de Barretos. “Cachorrão” estava extremamente exaltado ameaçando a família, principalmente o irmão menor.      
Inicialmente, dois policiais militares foram atender a ocorrência, mas, devido a agressividade de

“Cachorrão”, foi pedido apoio da Rocam (dois policiais de motocicletas) e, em seguida, foi necessário a vinda da Força Tática de Barretos, com três homens.

O acusado aparentava estar drogado e embriagado e, além de ameaçar os familiares, também passou a destruir os móveis e danificar portas, janelas e até o telhado da casa. Depois de dominado, ele foi levado a delegacia onde foi autuado em flagrante. Foi arbitrada fiança no valor de R$ 350,00. Como não foi  paga, “Cachorrão” foi encarcerado na cadeia de Altair. Informava-se, ontem à tarde, que ele poderia ser colocado em liberdade até o iniício da noite.

OUTRA MÃE DIZ SER AGREDIDA
A divulgação desta ocorrência no programa Ronda Policial, da Rádio Difusora, emocionou outra mãe que, ligou para a emissora e relatou que vive o mesmo problema com o seu filho. Explicou que é ameaçada, ofendida e agredida pelo filho de 24 anos, mas não tem coragem de tomar nenhuma atitude contra ele.

A mãe, bastante emocionada, declarou que admirava a coragem da senhora Iraci, em denunciar o filho, mas que não tinha forças para fazer o mesmo. Contou que seu filho é dependente químico há quatro anos e que descobriu há pouco mais de um ano. De filho amoroso ele passou a ser uma ameaça dentro de sua própria casa. Depois da entrevista, várias pessoas e representantes de instituições ligaram oferecendo ajuda.
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