VIOLÊNCIA URBANA!
Envolvidos voltaram de uma pescaria e resolveram passar no bar onde a desavença teve início. “Boquinha”, apontado como autor das facadas, foi detido mas não permaneceu preso.

O filho D.M.S., de 34 anos e o pai A.M.S, de 53 anos, ficaram feridos com golpes de faca em uma briga em um bar na rua Jesus Pedroso, na vila Raia. O acusado de ter desferido os golpes E.R.R.S., de 35 anos, o “Boquinha”, foi detido, mas acabou permanecendo em liberdade. O pai dele N.F.S., de 53 anos, também está envolvido na confusão.

A briga, segundo o registro policial, aconteceu na noite de quinta-feira, 12, por voltadas 22h47. Consta que todos os envolvidos estavam retornando de uma pescaria e passaram no bar, quando teria iniciado a desavença.

A Polícia Militar apenas foi chamada quando “Boquinha” caiu de um telhado de uma casa nas proximidades do estabelecimento comercial e alegou que estava fugindo, pois teria desferido golpes nos desafetos no bar.

APANHOU NO BAR

“Boquinha” declarou aos policiais militares que apanhou do filho e do pai, que quase o mataram com um golpe de estrangulamento de jiu-jítsu. Afirmou que mesmo apanhando tentou fazer as pazes, mas mesmo assim, eles também agrediram seu pai, com golpes de capacete. Disse que, D.M.S, é criminoso perigoso e traficante.

Explicou “Boquiinha” que desferiu os golpes de faca quando fugia e utilizou uma faca que estava em sua bicicleta e que levou na pescaria. Alegou que os golpes foram para trás, enquanto corria, alegando que não viu onde atingiram.

A esposa de A.M.S, também arrolada como testemunha, relatou que seu marido e seu enteado haviam batido em “Boquinha”. Porém, afirmou que ele havia ido até sua residência para buscar a faca e voltou junto com seu pai N. e teria desferido golpes de faca no seu marido e enteado.

SUBMETIDOS A CIRURGIAS

Segundo a polícia A. foi atingido por um golpe na região do abdômen e foi submetido a cirurgia. Também o filho D. foi submetido a cirurgia na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia. Os dois permaneceram internados em recuperação.

O caso foi apresentado na delegacia seccional de Barretos, onde o delegado de plantão determinou que fosse registrado o boletim de ocorrência e que os fatos fossem apurados. Com isso, “Boquinha”, acabou sendo liberado.