23 de maio | 2021
Bombeiro municipal incendiário deve ser exonerado esta semana
Espera-se que já nesta próxima semana seja publicado o decreto de exoneração do bombeiro incendiário. Comissão já apresentou relatório circunstanciado ao prefeito pela exoneração. Prazo de possível recurso termina na segunda-feira e na próxima semana prefeito deverá decidir se acata ou não.
A comissão de sindicância que foi formada no dia 01 de abril deste ano para gerir o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o bombeiro municipal Claudio José Azevedo de Assis, que colocou fogo no prédio onde funciona a redação desta Folha, decidiu na semana passada indicar ao prefeito a exoneração do funcionário incendiário.
A comissão, além de investigar os fatos, ouvir testemunhas e, inclusive o acusado (que no dia foi acompanhado de policiais militares) entendeu que o bombeiro municipal incendiário teria infringido normas de dever funcional e prática de conduta vedada na legislação municipal.
A comissão já apresentou relatório circunstanciado ao prefeito e agora aguarda possível recurso por parte da advogada do bombeiro. Após o recurso, o prefeito terá 10 dias para decidir sobre a exoneração ou não, mas, acredita-se que isso aconteça ainda na próxima semana, com o prefeito publicando sua decisão pela exoneração ou não no Diário Oficial do Município na internet.
BOMBEIRO MUNICIPAL INCENDIÁRIO
CONFESSOU OS CRIMES
Segundo informações a apuração dos fatos foi conclusiva, principalmente pelo fato de o bombeiro ter confessado o crime, além de uma fundamentação robusta sobre os fatos, não se acreditando em outra possibilidade senão a publicação da exoneração do bombeiro municipal.
Cláudio confessou na quarta-feira, 31 de março, ter sido o autor do atentado contra a redação do jornal Folha da Região de Olímpia, onde, no andar superior, reside o seu editor, o jornalista José Antônio Arantes.
Em seu depoimento na polícia, segundo o escrivão que participou do interrogatório e alertou o prefeito municipal, o bombeiro incendiário teria afirmado que sentiu vontade de matar Fernando Cunha por suas medidas no combate à pandemia do novo coronavírus.
PREFEITO ASSINOU
NEGATIVA DE APOSENTADORIA
O bombeiro municipal que, anteriormente aos fatos, teve recusado pedido de aposentadoria pela previdência municipal em ato que foi assinado pelo prefeito, foi afastado de suas funções nos dias seguintes à confissão, tendo em vista que, mesmo sendo uma ação particular ocorrida fora do expediente, o ato foi totalmente incompatível com os princípios do cargo público que o mesmo ocupa.
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