03 de outubro | 2011

Bancários de Olímpia podem parar a partir de segunda-feira

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De acordo com o vice-presidente regional do Sindicato dos Bancários de São José do Rio Preto, Hilário Juliano Ruiz de Oliveira (foto), que responde pela subsede de Olímpia, não está descartado o fechamento de pelo menos algumas agências locais a partir da segunda-feira da próxima semana, dia 3 de outubro.


Por outro lado, também segundo Ruiz,  a decisão não é geral e, enquanto parte dos funcionários tende a parar totalmente, não é descartada a hipótese de parte dos que aderiram a paralisação de duas horas, recuar e anteder às determinações das empresas onde atuam. Porém, ele não antecipou quais seriam as agências em questão.


A greve dos bancários deflagrada com a finalidade de obter uma reposição salarial entrou na sexta-feira desta semana, dia 29, em seu terceiro dia, atingindo parcialmente, pelo menos por enquanto, as agências de Olímpia.


Na cidade, com exceção do Bradesco, o atendimento foi reduzido em duas horas, ou seja, ao invés de 10 horas conforme previsto pelo Banco Central, os bancos começam a atender somente às 12 horas.


Ruiz explica que a paralisação é uma forma de mostrar a “indignação” (sic) com a maneira que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vem conduzindo a negociação neste ano.


O sindicalista explica que nessas duas horas de paralisação os bancários permanecem no interior das agências, embora sem prestar atendimento. Mas os caixas automáticos que funcionam 24 horas ficam disponíveis, inclusive para fazer as operações de saques e para que os aposentados também não sejam prejudicados para receberem suas aposentadorias.


Por outro lado, não é apenas a questão salarial que está em discussão neste momento. A paralisação, segundo Ruiz, é por tempo indeterminado. “Enquanto os banqueiros persistirem sem a proposta, nós continuaremos parados”, diz. “Não existe paralisação ou greve sem transtornos para as partes envolvidas, mas o que a gente pede é compreensão aos clientes de bancos porque a nossa a reivindicação é justa. Chegaram a hora e a vez dos trabalhadores também”, finaliza.


A greve dos bancários pede reposição salarial de 12,8%, que é a inflação do período mais 5% de aumento real, piso salarial de R$ 2.297,51, implantação de planos de cargos e salários (PCS) em todos os bancos, gratificação semestral para todos os bancários, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 4,5 mil, vale refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação iguais ao salário mínimo (R$ 545), auxílio educação e previdência complementar para todos os bancários.

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