26 de julho | 2017

Bacharel acusado de ser o mandante de roubo em Baguaçu está preso temporariamente

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O bacharel em direito e estudante de psicologia H.D., de 28 anos, morador em Catanduva, que está sendo acusado de ter sido o mandante do roubo praticado na casa da sua ex-namorada, moradora do distrito de Baguaçu, embora conteste as alegações da polícia local e diga que não participou dos fatos alegados e que nem conhece os envolvidos que confessaram o crime, foi preso temporariamente, por cinco dias, para ser interrogado pela polícia.

A polícia civil local cumpriu, na terça-feira, 25, além do mandado de prisão, um de busca e apreensão, quando foram encontrados materiais de maquiagem que consta no boletim de ocorrências feito pela ocasião do crime cometido em Baguaçu, como objeto roubado no dia em que a ex-namorada e a família foram assaltadas em Baguaçu.

H., no momento em que foi detido, em Catanduva, segundo informações da polícia, quando percebeu a chegada dos investigadores de Olímpia, acompanhados de colegas daquela cidade, acabou fugindo pelos fundos da casa, sendo abordado, distante mais de 100 metros do local.

No seu primeiro interrogatório após a prisão, o bacharel continuou negando ser o mandante do crime e, quanto aos produtos de maquiagem encontrados em sua casa, afirmou que a ex-namorada teria deixado lá quando ainda estavam juntos.

O inquérito que apura o caso instaurado na delegacia de polícia de Olímpia é presidido pelo delegado Marcelo Pupo de Paula. Segundo a polícia, a acusação contra o ex-namorado foi feita em Catanduva, por Anderson Rosa da Silva, de 23 anos, vulgo “Ne­guinho”, preso naquela cidade recentemente, acusado de ter participado de um assalto. Foi quando ele acabou confessando também ter participado do roubo em Baguaçu, no dia 28 de maio, afirmando que foi a mando de H.D.

De acordo com o chefe do SIG – Serviço de Investigações Gerais de Olímpia, investigador Fábio, desde o início das investigações, na tentativa de esclarecer o roubo em Baguaçu, que as suspeitas recaíram sobre H., ex-namorado da vítima, Diene Ferreira, de 20 anos.

De acordo com o policial, os ladrões, durante o assalto, exigiam, a todo momento, a entrega do celular e do notebook da moça. O objetivo, segundo a polícia, seria o bacharel em direito ter acesso às pessoas que a ex-namorada estava se relacionando.

Outro fato que aumentou as suspeitas foi já ter sido registrado um boletim de ocorrência contra H., onde ele é acusado de ter mantido a ex-namorada em cárcere privado no interior de seu carro.

Com isso, a justiça decretou, à época, uma medida prote­tiva determinando que H. não poderia se aproximar da ex-namorada. Cons­ta que ele não aceita o final do relacionamento acontecido há cerca de cinco meses.

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