“O que está acontecendo, tenho a impressão que 80% é filho de papai, que não teve berço e o pai não sabe a hora que sai o filho e a hora que entra a noite. Eles precisam ter mais cuidado, às vezes tem os pobres que também são safados, mas é falta de berço”, reclama.

Viali reclama que as pessoas que freqüentam o local durante a madrugada tem quebrado as árvores e deixado um rastro enorme de sujeira: “fumam maconha e tudo quanto é coisa ruim eles põem na praça”. O aposentado relatou que os moradores plantam flores, como, por exemplo, orquídeas, que não chegam a durar nem um mês ao menos.

“Quero pegar essa pessoa que anda quebrando essas plantas. É uma praça gostosa e todo mundo deve sentar e brincar, mas tem uns que põem os pés nos bancos e não sabem o que fazem. Às vezes você encontra garrafas de bebidas alcoólicas e até cigarros de maconha são encontrados”, reforça.

Os problemas, segundo ele, ocorrem mais nos períodos de férias: “Vão lá e ficam até as 3 horas. Acho muito bom que vão, mas com respeito, porque a gente faz aquilo com amor. Acabam com as praças. As praças municipais estão uma coisa triste, o povo não respeita, são lâmpadas quebradas, holofotes, é tudo quanto é que você possa pensar, principalmente essas praças fora do centro”.

E acrescenta: “Infelizmente a geração mudou, falta educação e respeito. Os alunos nas férias é que fazem o maior estrago nas praças. Tem gente que vai lá na frente (do Cristo) e reza e faz promessas. Tem muitas senhoras que já me disseram que receberam de Cristo”.

Sempre que acionada a Polícia Militar tem socorrido os pedidos de Viali: “mas ela tem que ir mais constantemente, descer e conversar com as pessoas, porque a polícia sai e eles fazem o estrago. Eles fazem barulhos, só falta dormir, porque três, quatro horas da manhã, encosta um carro, dois, de “filhos de papai”, e ficam fazendo escândalos, isso é um pecado que os pais não vejam isso”.

Viali faz um apelo às famílias desses jovens: “Peço que olhem direito os filhos, as horas que saem e que voltam e as suas companhias, que é o principal, porque uma fruta podre, apodrece uma caixa. Então os pais tem que cuidar porque isso é um absurdo, a gente passa em praça aí e dá dó”.