Até o início da tarde a empresa ainda não tinha divulgado nenhum comunicado oficial explicando as razões da falta dos serviços, principalmente telefônicos em pelo menos parte dos três prefixos locais (3279, 3280 e 3281) e Speedy.

A reportagem apurou que na Escola Estadual Wilquem Manoel Neves, por exemplo, onde há duas linhas telefônicas instaladas, apenas uma funcionava normalmente. Na secretaria, segundo os funcionários, ficaram privados dos serviços de Internet e Intranet.

Consta que a secretária da escola teve que se dirigir até a escola Capitão Narciso Bertolino, única que tinha os sistemas funcionando normalmente, para enviar informações através do sistema Intranet do governo paulista.

Na rádio Menina AM a situação também incomodava. Um dos telefones da emissora permaneceu bastante tempo fora de serviços e os profissionais também não conseguiam acessar a Internet pelo sistema Speedy.

Embora não tenha sido confirmado oficialmente, até mesmo a Polícia Militar teve problemas por causa do “apagão” que ocorreu nos sistemas da Telefônica. Também sem o sistema Intranet, ficou impossível acessar a Prodesp (Processamento de Dados do Estado de São Paulo), que utilizam para pesquisas de dados de pessoas e veículos suspeitos.

Por outro lado, pelo menos em duas agências bancárias da cidade, que começa atender clientes diretamente nos caixas às 10 horas, o problema não atravancou o atendimento, mesmo através dos caixas eletrônicos.

No Banco do Brasil e Bradesco as informações foram que, embora sem o sistema de Speedy, o funcionamento foi normal desde o início da manhã, sem reclamações de clientes que procuraram essas agências.