Além dos cerca de 50 policiais que terá sob seu comando diariamente, durante o 43.º Festival do Folclore (Fefol), o tenente Valdeci Silva Júnior, comandante da 2.ª Companhia da Polícia Militar, de Olímpia, terá a sua disposição o helicóptero águia da corporação para garantir a segurança da cidade. A informação foi confirmada à imprensa local na quinta-feira (02). A previsão é para que o aparelho chegue em Olímpia na tarde deste sábado.

"De forma inédita, neste ano, fizemos um contato com Ribeirão Preto e agendamos a vinda do helicóptero águia da Polícia Militar", explicou o comandante. A aeronave, segundo ele, tem um efeito de polícia ostensivo muito grande com seu vôo causando bastante impacto nas pessoas.

Pela agenda o aparelho, que deve chegar nesta tarde a Olímpia, fará vôos de patrulhamento hoje à noite e amanhã à tarde. A aeronave, explicou o comandante, permite fazer comunicação com as viaturas em terra. "Se houver alguma ocorrência de grande vulto o piloto facilmente consegue contatar com a viatura", acrescentou.

O helicóptero Águia sempre é utilizado pela Polícia Militar em eventos de grandes concentrações, como é o caso do Fefol, porque serve como ponto de referência e apoio para as viaturas que estão em terra.

Recordando o encontro dias atrás de um veículo roubado em Minas Gerais, que circulava em Olímpia, comentou que o policial na viatura tem um determinado campo de visão. Já na aeronave esse campo de visão é multiplicado por 100. "A sua eficácia de polícia é bem maior. Ele nos auxilia enormemente nesse sentido".

Em terra

Mas o policiamento será bastante intenso também em terra, seja dentro do Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, seja fora dele em todo o perímetro da cidade. "Devido ao grande vulto da festa, pensamos em elaborar um esquema de policiamento que temos o ponto de referência a festa do folclore, mas não podemos deixar o restante da cidade sem policiamento", reforçou.

Além do helicóptero Águia que vigiará do alto tudo que acontecer, em terra o comandante conta com o sistema Rocan, que é o policiamento com o auxílio de motocicletas e as demais viaturas. Dentro do recinto, propriamente dito, ficará a Base Comunitária Móvel, uma viatura de grande porte que virá de Barretos que servirá como base da Polícia Militar.

Durante o período do Fefol, explicou o comandante, haverá redução das folgas dos policiais militares: "para que a gente aumente também o número de viaturas na cidade pra aumentar a ostensividade".

Já com relação à segurança das residências das pessoas que se dirigirem ao recinto, pede que mantenham bem fechadas as portas e, se puder, pedir a algum vizinho para dar uma olhada e, em caso de qualquer problema, ligar ou para o proprietário do imóvel ou diretamente para a Polícia Militar.

Sobre deixar ou não alguma luz acesa no interior da residência, o comandante foi enfático: "A pessoa pode deixar uma lâmpada acesa ou apagar todas as luzes, porque o crime não é instantâneo, existe um planejamento por parte de seu autor. O bandido que queira eventualmente roubar uma residência, estará sempre observando o comportamento da vítima. Se sai e deixa a luz acesa ou apagada, é indiferente".

Porque está observando. Por isso que a gente orienta o seguinte: pessoas estranhas no seu bairro, que normalmente não está ali, pode chamar a viatura porque a pessoa está em atitude suspeita e nós vamos abordá-la, porque o que ela está fazendo ali pode ser a preparação de um crime futuro". "Importante é a gente dificultar a vida do bandido. Ele está sempre às espreitas, temos que utilizar o máximo possível os nossos recursos, contando com a ajuda da população e que tem colaborado com a Polícia Militar no sentido de denúncias realizadas".