13 de maio | 2007

Amor, garra e dedicação marcam vidas de mães que saem em busca da satisfação profissional

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Não se pode deixar de ressaltar a importância de todas as mães no desenvolvimento da humanidade, mas, por outro lado, também não há como deixar de dar um destaque especial às mães que, além de cuidarem dos afazeres domésticos, ainda encontram forças para enfrentar um dia de trabalho fora de casa.

Somente com muita doação e obstinação é que estas mulheres conseguem conciliar os deveres de mães com as necessidades que têm de encontrar também à satisfação profissional.

Na busca da satisfação profissional a tarefa diária da professora de educação infantil Patrícia Maria Pinho Pimenta acaba sendo ainda mais árdua. Além da preocupação com os dois filhos, ela adiciona ao seu amor materno os cerca de 20 alunos da escola onde leciona.

Claro que não são todas as mães que trabalham fora, que enfrentam uma rotina diária de professora que trabalha em três períodos, mas mesmo assim enfrenta também vários compromissos que acabam tomando muito tempo de seus dias, exigindo por outro lado, que essa mãe se desdobre e, principalmente use a criatividade para dar carinho e boa formação, neste caso, às duas filhas.

Baseada nisso a advogada Márcia Campos Cassavia, que tem duas gêmeas de sete anos, define que a qualidade do tempo é importante para compensar o período em que permanece fora de casa cuidando dos afazeres profissionais.

O dia é muito corrido e em muitas ocasiões acaba até ficando muito mais curto do que normalmente parece, mas a perseverança gerada pelo amor de mãe e pela família faz com as pessoas se superem para cumprir com as obrigações dos compromissos profissionais. Todos os segmentos têm as dificuldades diárias a serem suplantadas.

Mas nenhuma mãe que trabalha fora, seja por necessidade ou apenas em razão da satisfação profissional, não se deixa vencer pelo cansaço e depois de uma longa jornada de trabalho encontra formas de atender as necessidades de seus filhos.

Este é, por exemplo, o caso da auxiliar administrativa Fabiana Helena Braido de Oliveira, 33 anos, que além da labuta diária no trabalho fora de casa, destina muita atenção aos dois filhos que tem, um de 10 anos e outro com apenas dois 2 anos de idade.

Também não é nenhum pouco fácil a vida da também professora Thaise Aparecida da Silva Carucce, 27 anos, mãe de um filho de quatro anos. Além do fato de trabalhar fora para ajudar na manutenção do lar, este trabalho é ainda fora de Olímpia.

E para complicar ainda mais, quando chega quase no início da noite de Guaraci, onde leciona, encara ainda mais uma jornada, esta de quase cinco horas antes de reencontrar o filho que viu somente às sete horas da manhã, quando o levou à escola.

Sua rotina, segundo contou, tem início às seis horas da manhã quando arruma o filho Túlio para ir à escola: "A gente troca e dou leite, faço um carinho primeiro porque… a preguiça né". Depois disso vai rever o menino somente por volta das 23 horas quando ela chega de seus estudos.

Dificilmente, mesmo que procurar como se procura uma agulha em meio a um monte de palhas, encontra-se uma mãe que trabalhe fora reclamando do sacrifício que encara em seu cotidiano.

Assim é também com a balconista Andréia Cristina Aveiro da Silva, 26 anos, mãe de um menino de três anos. "O meu dia-a-dia é muito corrido e procuro valorizar quando estou com minha família", ela garante.

Se as maneira de comemorar a passagem do dia das mães pode ser diferente em cada lar, dependendo das condições sócio-econômicas de cada família quando se trata do amor maternal, a data tem o mesmo significado para todas as mães, indiferentemente.

 

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