Ao comentar a questão da falta de água pontual em vários pontos da cidade, o diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Olímpia – Daemo Am­biental, A­laor Tosto do Ama­ral, colocou a culpa nos governos antecessores pela falta de investimentos na troca da malha antiga de distribuição.

Nesse caso, talvez ele não tenha considerado que o prefeito Eugênio José Zuliani, que foi reeleito em outubro de 2012, já está no início do segundo ano de seu segundo mandato, ou seja, na realidade está cumprindo o sexto ano consecutivo na administração do município.

Entretanto, a respeito da falta de água pontual que é constante em praticamente toda a cidade, mas principalmente nos bairros, ele reclama que a rede é antiga e composta por canos galvanizados que deterioram com o tempo e interferem na distribuição de água.

Alaor Tosto do Amaral crítica as administrações anteriores por não terem realizado nada no sentido de substituir a rede antiga. “Coisa de 40, 50 anos”, reclamou.

A troca, segundo ele, está orçada em aproximadamente R$ 32 milhões, considerando apenas a área do Centro l, ou seja, a parte ao lado da margem esquerda do córrego Olhos D’água.

Por outro lado, ele afirma que em cinco anos foram investidos R$ 60 milhões. Porém, pouca coisa foi realizada no sentido de melhorar as condições dessa malha de distribuição.

Sob o comando do ex-superintendente Walter José Trindade, que atualmente é o secretário municipal de Administração de Zuli­a­ni, os maiores gastos foram na cons­trução da sede nova da Daemo Ambiental na zona oeste, ao lado da Estação de Tratamento de Água (ETA) Jardim Toledo, além da aquisição de vários veículos, principalmente carros de passeio para atender o quadro de fun­cionários.

Mas ele reclama também da C­P­FL por causa dos cortes do fornecimento de energia elétrica – pequenos apagões que desligam as bombas dos poços e muitas vezes até chegam a queimar as mesmas.