23 de agosto | 2015

Advogado contesta PF e afirma que prisão de líderes foi exagero

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O advogado Leonardo Campos, que atua na defesa da seita Jesus, a Verdade que Marca que teve seis de seus líderes presos provisoriamente na segunda-feira, dia 17, contesta a ação da Polícia Federal (PF) e afirma que as prisões foi exagero. A expectativa dele, que se confirmou, segundo o Fantástico de domingo, 23, era de que os seus clientes fossem soltos já na sexta-feira, dia 21, quando vencia o prazo de cinco dias da prisão provisória.

“Se houver um pedido de postergar essa prisão, vamos à Justiça pedir a soltura. Essa detenção é exagerada. Era só nos comunicar, que todos os líderes iriam prestar depoimentos sem o menor problema”, afirmou ao jornal O Tempo, de Belo Horizonte, na quarta-feira, dia 19.

No entanto, a PF ainda não decidiu se irá fazer o pedido para prolongar as prisões. Os cindo detidos estão no presídio de Três Corações, também no Sul do Estado, e em celas especiais, separadas dos demais detentos.

Por outro lado, Leonardo Campos também contesta a multa aplicada pelo Ministério Público do Trabalho (TEM). Ele afirma que a acusação de trabalho infantil e escravo não tem fundamento, uma vez que o serviço realizado nas fazendas da comunidade é voltado para subsistência.

“Eles enquadraram as pessoas lá como trabalho escravo só porque não tinham carteira assinada. Mas não faz sentido terem registro, uma vez que eles trabalham ali apenas para ter recursos necessários para viver. Tudo que é vendido é para pagar moradia, alimentação e itens básicos, tanto é que ninguém quis sair da comunidade”, justificou.

Sobre a suspeita de trabalho infantil, Campos negou que haja qualquer atividade de trabalho que as crianças tenham que desempenhar nas fazendas. O defensor ainda questionou o número de pessoas da comunidade que vivem na região. “Não são 1.200 ou até 7.000, como estão dizendo. Não passa de 700 pessoas”, afirma.

 

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