08 de maio | 2024

“Uma Jornada de Descoberta do Outro” – ajudar o leitor a entender a si mesmo

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Os Canibais da Rua do Arvoredo

Ambiciosos, José Ramos e Catarina Palse escolhiam juntos a presa: homens, afortunados e, geralmente, imigrantes alemães. Enquanto a missão dela era seduzir e atraí-los para a casa onde moravam, a dele era transformar o corpo humano em cadáver. Com a ajuda de Claudio Claussner, eles transformavam a carne em linguiças, comercializadas em um açougue. A prática insólita que aconteceu em Porto Alegre, em 1863 e 1864, repercutiu no mundo todo e ganhou espaço até mesmo no caderno de anotações do naturalista Charles Darwin. Um século e meio depois, é possível que a história se repita? Em “Os Canibais da Rua do Arvoredo”, o escritor e roteirista Tailor Diniz apresenta uma narrativa instigante e provocadora em torno de um novo boato sobre o consumo de carne humana na capital do Rio Grande do Sul.  Influenciados pelos espíritos dos antigos moradores do local, um aluno de Gastronomia e uma estudante de Medicina viverão momentos de luxúria e terror num porão de pedras antigas em meio a facas, cutelos, machados, um moedor de carne e um esqueleto humano. Na sátira, a trama é narrada por um observador onipresente, que se apresenta como membro de uma organização internacional, cujo objetivo é dominar o mundo e transformar a população em comunistas/globalistas. Através de uma tela de computador, ele segue freneticamente os passos do casal de estudantes que leva os mesmos nomes dos antigos assassinos, José e Catarina. É possível confiar neste relator? Por que os dois jovens foram escolhidos? De quem e por qual motivos os espíritos desejavam se vingar? É o que o leitor vai descobrir nas páginas de “Os Canibais da Rua do Arvoredo”, publicada pelo selo Lucens, da Citadel Grupo Editorial. Nessa antiga lenda urbana porto alegrense, que será adaptada para o cinema, Tailor Diniz tempera o enredo com elementos adicionais: o fastio à carnificina, o ardente desejo sexual, o medo e a conexão entre passado e presente. O livro tem 208 páginas.

 

Luzes Espirituais da Torá III

Para o escritor e professor Ricardo Gaz, a Palavra Divina precisa ser degustada, assimilada e traduzida em gestos concretos, em atitudes. Com uma longa experiência nesse campo e uma perspectiva pessoal marcada pela Cabala, ele assina “Luzes Espirituais da Torá III”, lançamento da Hanoi Editora. A obra é resultado de pesquisas e estudos realizados com o objetivo de conduzir ao autodesenvolvimento humano, a partir da construção de pensamentos refletidos do livro sagrado do judaísmo e de ensinamentos milenares transmitidos até os dias atuais. O título dá continuidade às reflexões das 54 porções semanais da Torá, nos volumes I e II, embora possam ser lidos e estudados sem um sequenciamento específico. Neste terceiro volume, o estudioso pondera sobre a criação da humanidade, a revelação divina, (auto) liderança e unidade, atributos divinos na consciência humana superior, vida após a morte e outros temas. Cinco prefaciadores atestam a pluralidade do conteúdo: padre Jesus Hortal, rabino Aron Kurc, professor Francisco Casemiro, do Centro Espírita Leon Denis, além do professor Israel Blajberg e do médico Davis Taublib, ambos religiosos judeus. Ricardo Gaz apresenta os cálculos numéricos, os códigos escondidos nos textos sagrados e as deduções, a partir de pormenores quase imperceptíveis, fruto de uma escuta atenta e de uma experiência pessoal com base na parashá (porção) semanal que alimenta a alma de judeus pelo mundo afora. “Luzes Espirituais da Torá III” conduz o leitor em direção à emancipação espiritual para a autorrealização – através de um mergulho em si mesmo –, de forma que esteja alinhado à consciência divina. Ao mesmo tempo, visa a formação de um saudável tecido humano, cognitivo, social, ético, justo, sensorial e espiritual, para que a alma de cada um possa resplandecer progressivamente. O livro tem 174 páginas.

 

Uma Jornada de Descoberta do Outro

“Uma Jornada de Descoberta do Outro”, de autoria de Suzanne Stabile, tem o objetivo de ajudar o leitor a entender a si mesmo e, ao mesmo tempo, ser capaz de vivenciar relacionamentos mais saudáveis e edificantes. O livro mostra como o Eneagrama pode ajudá-lo a compreender e a ter mais empatia com as pessoas. O Eneagrama é um sistema milenar que permite identificar diferentes tipos de personalidade. Tal ferramenta é utilizada em instituições cristãs e também em grandes organizações, em universidades e por profissionais que trabalham em áreas relacionadas ao comportamento humano. O aspecto mais impressionante desse sistema é a sua espantosa precisão ao descrever a personalidade das pessoas. Quem se aventura pelo estudo do Eneagrama não apenas aprende mais sobre si mesmo, mas também começa a ver o mundo através dos olhos do outro e a entender melhor por que as pessoas agem de determinado modo. Ele proporciona uma experiência única e transformadora. O conhecimento compartilhado no livro tem um caráter inestimável para construção de relacionamentos mais amorosos, maduros e compassivos, já que fornece ao leitor uma ferramenta eficaz para potencializar a inteligência interpessoal. Leitura instrutiva, a obra é ideal para toda pessoa que procura se conhecer melhor e se esforça para compreender a quem ama, a fim de viver a vida para a qual Deus a preparou. Além disso, a obra é altamente indicada para quem trabalha em atividades de gestão, aconselhamento, mentoria e liderança. Com 192 páginas, o livro é da Editora Mundo Cristão.

 

Diário de um Soberbo

Soberbo da Silva é um homem que resolveu, através de seu diário, mergulhar no mais profundo de sua alma. Um breve desabafo de sua vida passada, por meio de histórias, muitas vezes bem-humoradas, sobre a visão de suas frustrações e sua mudança para alcançar uma melhor aceitação do futuro, faz com que ele mude assim, sua forma de vivenciar o seu presente. “Diário de um Soberbo” mostra suas descrições de um ser humano que, como qualquer um, tem sua forma diferente de ver as situações corriqueiras da vida. A autora Luciana Menezzes traz uma reflexão simples e verdadeira de que o amor e o perdão começam pelo reconhecimento de quem se é percebendo que mesmo nascido um galho torto, se pode chegar a produzir bons frutos. Com 120 páginas, o livro é da Editora Autografia.

 

 

 

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