24 de julho | 2022
Princesa Isabel, a Redentora do Brasil
Datas Comemorativas
24/07
– Organização do primeiro gabinete do reinado de D. Pedro II (1840)
– Proclamação da República Catarinense, erigida na cidade de Laguna sob o nome de Juliana, que seria a capital do Estado (1840)
25/07
– Criação do Ministério da Saúde (1953)
– Dia de São Cristóvão
– Dia do Colono
– Dia do Escritor
– Dia do Motorista
– Dia dos Viajantes
26/07
– Assassinato em Recife (PE) de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (1930)
– Chegada ao Maranhão da expedição francesa chefiada por Daniel de La Touche, “Senhor da La Ravardière” (1642)
– Curitiba é levada a capital da província do Paraná (1845)
– Dia dos Avós
27/07
– Aniversário da cidade de São José dos Campos – SP
– Dia do Despachante
– Dia do Motociclista
– Dia Nacional da Prevenção de acidentes de Trabalho
28/07
– Criação do Ministério da Marinha com o nome de Secretaria dos Negócios da Marinha (1736)
– Dia do Agricultor
– Posse de Epitácio da Silva Pessoa, presidente do Brasil (1919)
– Morre Johann Sebastian Bach (1750)
29/07
– Aniversário da cidade de Paranaguá (PR)
– Nascimento da Princesa Isabel (1846)
– Morre Vicente Van Gogh, pintor (1890)
30/07
– Dia de Congadas em Araguari (MG)
– Incorporação do Uruguai ao Brasil, sob o nome de Província Cisplatina (1821)
– Libertação dos indígenas do Brasil (1609)
– Posse de D. Frei Gregório dos Anjos, primeiro bispo do Maranhão (1680)
– Morte de Rudolf Bultmann – Teólogo alemão que revolucionou a pesquisa do Novo Testamento (1976)
Ao abolir a escravatura no Brasil, a Princesa Isabel apressou o processo de proclamação da República / Arquivo GB Imagem
Princesa Isabel, a Redentora do Brasil
Aquela tarde de 29 de julho de 1846 estava mais fria do que nos outros dias, no entanto o clima de expectativa no Palácio de São Cristóvão e o farfalhar das saias das amas da Imperatriz Dona Tereza Cristina esquentavam o ar. É que a família real estava prestes a ter um herdeiro. Ao cair da noite os rojões anunciavam que havia nascido uma princesa, a herdeira do trono do Brasil.
Batizada sob o nome de Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon Bragança, mais tarde Princesa Isabel, entrou para a História do Brasil como a “Redentora dos Escravos” por ter assinado a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários e a Lei Áurea, acabando de vez com a escravidão no Brasil.
Filha de D. Pedro II e da Imperatriz D. Tereza Cristina, a Princesa Isabel era a herdeira do trono, tendo governado o Brasil, como regente, por três vezes, na ausência de seu pai.
Casou-se em 1864, aos 18 anos, com o Marechal do Exército, Gastão de Orleans, o Conde D’Eu. Passou assim a ser, além de princesa, Condessa D’Eu.
Desempenhando um alto papel no governo imperial, ela nunca escondeu sua profunda simpatia pela causa da libertação dos escravos. Chegou a promover festas para angariar fundos destinados à Abolição. Segundo relatos da época, numa quermesse vendeu flores colhidas no Quilombo do Leblon, em benefício da Campanha Abolicionista.
No seu primeiro período regencial que decorreu de 1871 a 1872, ela assinou a Lei do Ventre Livre, e no último assinou a Lei Áurea que extinguiu totalmente a escravidão no Brasil.
A abolição da escravatura acabou por acelerar o processo de proclamação da República, assim no ano de 1889 a família real foi banida do Brasil, refugiando-se na França.
No ano de 1921, no dia 14 de novembro a Princesa Isabel morreu em Paris, no Palácio d’Eu.
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