08 de fevereiro | 2015

Muito além do conceito imutável a busca da verdade de cada um

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PRA INÍCIO DE …

… conversa, aqui no pé da Cajarana, este “calunista” e jornalista, pede licença pra todos vocês que estão esperando um divagar crítico, aquela coisa da contestação, é preciso avisar que neste momento os guias que chegaram para se manifestar através deste “cavalo” chamado “Arantósteles”, são todos de uma área específica.

HOJE, SAI …

… o jornalista, o colunista, o radialista, o advogado, o contestador e assume o comando do teclado o cidadão que acredita que ainda pode influenciar o “modus vivendi” deste mundo em transformação que ninguém sabe onde vai parar, onde vai findar.

A PRIMEIRA …

… manifestação que chega é para afirmar que nem tudo está perdido. Mesmo com toda a influência nefasta da tecnologia, da burocracia, da hierarquia e da politicagem que não quer que saiamos do estado de escravidão econômica através do conhecimento, pois se todos souberem separar o joio do trigo, haverá muito mais trigo do que joio, ainda é possível fazer a diferença. Ainda é possível dialogar, instigar e crescer junto com estes seres em formação que começam a entender que vão ser jogados na vala comum de um sistema que os escraviza e domina através do vil metal.

AO SE DEIXAR …

… de lado todos os percalços daqueles que têm a missão quase sacerdotal de preparar seres humanos para a vida, hoje relegados a um plano muito abaixo da sua importância para a sociedade e agir com o empenho necessário para não apenas seguir o sistema baseado na chamada linha de produção e trabalhar com a estimulação, a instigação e a intermediação do adquirir informação para ser analisada, processada e transformada em conhecimento, fica patente que o crescer interiormente, o ampliar horizontes, o enxergar além da pequenez da ausência de conceitos, às vezes até de vocabulário, ainda é possível.

AINDA É POSSÍVEL …

… resgatar estes pequenos animais que se encaminham para a escravidão de viver dominados pelo conceito de que para ser feliz basta trabalhar a maior parte de sua vida apenas para ter alguns penduricalhos da tecnologia, uma casinha para morar e as drogas lícitas (principalmente) para esquecer que o esforço de toda uma semana foi grande e que após o domingo vai começar tudo de novo, num circulo vicioso que coíbe qualquer expectativa de evolução, de crescimento interior, de definição do que é a verdadeira felicidade que está muito longe de apenas suprir as faltas do desejo, do Eros.

ESTE DESEJO …

… de ter o que falta é manipulador, pois assim que se obtém aquilo que se deseja, este deixa de existir, pois o que se sentia falta já não se sente mais. Aí, para continuar sonhando em ser feliz, se coloca um outro desejo no lugar, qualquer coisa que o deus mercado bombardeia à todos diuturnamente seja pela propaganda, seja pela arte, seja pelos alienantes “smartphones”, quer dizer, “smartcracks”, que viciam, levam ao embotamento, provocam a solidão que culmina na depressão que transforma o humano em drogado zumbi.

E ASSIM CAMINHA …

… a humanidade desprotegida, rumando para o estado “zumbizante”, para a robotização e a dominação pela imbecilidade e para a volta do estado animal. Como o boi que tracionava o engenho que moía a cana para fabricar a rapadura e a cachaça, trabalha, trabalha e trabalha para apenas se alimentar, diferindo muito pouco dos escravos que eram considerados animais e obrigados a viver em verdadeiros currais cobertos.

HOJE, ESTES CURRAIS, …

… são estas casinhas de brinquedo, sem um mínimo de qualidade, que custam o olho da cara e são distribuídas como prêmios para os escravos melhores que até nisso geram lucro para o senhor do engenho.

EPA! A COISA …

… já está descambando para a crítica, para a linguagem ácida do eu ativista que não aceita o atual estado de ladroagem que impera na politicagem brasileira.

VOLTANDO PARA O …

… estado quase messiânico “Arantostélico”, esta semana foi um verdadeiro marco para a história deste ser que, acreditando que nunca é tarde para começar, foi para perto dos jovens adolescentes instigá-los a pensar, a se libertar do estado “zumbizante”.

UM SIMPLES …

… pedaço de papel, uma folha destacada do caderno com respostas para apenas três perguntas reflexivas, sobre cada um, levou este ser ao êxtase.

CLARO QUE A …

… unanimidade não existe, mas naquelas quatro linhas pensadas e repensadas de cada estava a resposta para um trabalho de um ano inteiro de atividades voltadas para o exercício do raciocínio, para a busca do autoconhecimento, para destroçar do tapa-olho que esconde a realidade de todos.

É INEBRIANTE …

… perceber que os estímulos foram transformados em evolução, que o mostrar caminhos, o orientar como conseguir transformar meras informações em conhecimento ficaram perceptíveis naqueles olhinhos, claros e escuros, naqueles sorrisos constantes naquelas carinhas de seres deixando a adolescência para enfrentar as crueldade de um mundo que mais parece um campo de guerra.

MAIS GOSTOSO …

… ainda é saber que estão questionando a própria felicidade imposta pelo deus mercado e já almejam não apenas o celular novo, o carro, a moto, mas também o amor, a amizade e principalmente amar ao próximo mesmo que distante, o cumprir os deveres e brigar pelos direitos.

GENTE, …

… o ano começa sem cansaço, sem dúvidas, com a vontade e agora a certeza de que estas criaturinhas estão caminhando para a construção de um mundo feliz, não só deles, mas da maioria, que orientar, mostrar que é possível e preciso.

José Salamargo... com força redobrada, com os ânimos agigantados pelo prazer de poder provar para si mesmo que existem utopias que podem ser transformadas em realidade, que viver para servir é possível desde que se ame e que este amor seja incondicional. Amo vocês como se fossem meus filhos, minhas amigas e meus amigos, meus irmãos. Vamos em frente em busca da transcendência, para o além do que nos escraviza e nos torna mero animais.

 

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