22 de dezembro | 2013

Olímpia pode perder o recurso se demorar a reiniciar obra da ETA

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O município de Olímpia poderá perder o recurso de R$ 12 milhões,aproximadamente, ca­so haja demora na retomada das obras do sistema de captação de água do rio Cachoei­ri­nha, na região leste do Município de Olímpia. Pelo me­nos é is­so que se pode entender de u­ma informação dada recentemente à imprensa local, pelo secretário municipal de Obras e Serviços, Renê Alexandre Galeti.

“Por ser uma obra do PAC, em geral tem o que chamamos de cláusula suspensiva, restos a pagar. Se (a obra) ficar certo tempo parada, o município pode perder a verba. Na Saúde é diferente, assinou, não tem volta”, explicou Galetti.

Por outro lado, numa nova estimativa de prazo, o secretário acredita que a obra venha a ser reiniciada em março de 2014 e ser completada apenas no final de 2015.

“A ETA é também obra do PAC, mas fiscalizada pela CAIXA, tem que ser feito com o aval dela. Ela libera tudo ou não, ela fiscaliza. Já encaminhamos a ela a planilha, e relatório do que já foi realizado. Estaremos liberando a licitação na primeira ou segunda quinzena de janeiro. Esperamos que a obra seja retomada no começo de março, com previsão de conclusão de um ano e meio”, explicou.

Parada desde o dia 12 de julho deste ano, a obra está há cerca de seis meses com problemas de continuidade, depois que a empresa Scamatti & Seller Ltda., vencedora da licitação, abandonou o canteiro de obras.

O prefeito Eugênio José Zuliani cancelou o contrato com a empresa com sede em Votuporanga, que está sendo considerada principal peça da “Operação Fratelli”. Seu principal diretor e proprietário, Olívio Scamatti, considerado o men­tor de um grande esquema de corrupção que ficou conhecido por Máfia do Asfalto.

A empresa teria executado só 10% da obra. O prefeito, ainda em agosto próximo passado acreditava que até o final deste ano ela estaria pronta.

Trata-se de uma obra de cerca de R$ 12 milhões, dinheiro oriundo do Governo Federal, por meio do PAC-II.  O contrato com a Sca­mat­ti & Seller era de R$ 6,1 milhões.

A empresa era responsável pela construção de uma adutora de água, o reservatório do sistema do rio Cachoeirinha, e a Estação de Tratamento de Água (ETA), ao la­do do Jardim Cecap, na zona leste da cidade. “A ETA em si é muito pequena”, diz o secretário.

“O grande legado será a rede adutora desde o Cachoeirinha, e mais de 50 quilômetros de rede que será trocada em toda aquela região do Jardim Paulista, Cisoto, Cecap, Jardim Luiza, Santa Fé, toda região próxima da Cecap e Cisoto. Toda tubulação principal será trocada”, acrescenta.

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