02 de agosto | 2009

Vice-prefeito admite cancelamento de grupos folclóricos por causa da gripe

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 Embora ainda dependendo de outros fatores, como, por exemplo, a situação de momento que a Secretaria Municipal de Saúde obtiver na segunda-feira, dia três, o vice-prefeito de Olímpia, Luiz Gus­tavo Pimenta(foto), admitiu no início da tarde da quinta-feira, dia 30, a pos­sibilidade de cancelar a vinda de alguns grupos que já estariam acertados para participar do 45.º Fefol (Festival Nacional de Folclore), que começa oficialmente no sábado, dia nove de agosto. “Vai haver um corte de grupos?

Sim, isso já foi decidido nas reuniões”, afirmou. De acordo com Pimenta, vai acontecer uma nova reunião para avaliar os novos dados e, se for necessário, os cortes serão confirmados. “Se preciso vamos cortar os grupos do sul, do norte. Toda medida vai ser tomada. A população pode ficar tranqüila. O que não podemos é cancelar a festa. Só se for uma medida muito extrema que vier do governador. Aí sim, mas até o momento as pessoas podem ficar tranquilas”, comentou.

As declarações aconteceram durante uma entrevista que concedeu à rádio Difusora AM, na qual Pimenta falava sobre comentários que circulavam na cidade, principalmente depois da suspensão das aulas pela Secretaria Municipal de Educação, de que a realização do evento seria cancelada por causa da incidência da gripe Influenza, do tipo A1N1, que ficou conhecida mundialmente como ‘gripe suína’. “Tudo está correndo normal”, reforçou.

Pimenta, que considera pre­o­cupante a questão da gripe suína, ressalva que não se pode comparar o evento ao que ocorre com as escolas que tiveram as aulas sus­pensas. “Acho que a atitude do secretário foi certa em suspender as aulas porque a criança de férias, ela vi para seus avós, seus tios, tem contato com muita gente, volta e fica aglomerada dentro de uma sala de aulas. E nós sabemos que nossas salas de aulas são lotadas, é uma criança do lado da outra. Agora, o recinto é aberto”.

Segundo o vice-prefeito, “há a­glomeração, mas são pessoas saudáveis”. Ele acrescenta que “ninguém vai doente no recinto. Diferente da escola que uma vez o aluno com uma febre, com uma gripe a mãe fala vai que vai passar. Lá no recinto quem vai festejar é porque tem saúde. E lá ninguém está sendo obrigado. Cada um tem seu juízo”.

Prevenção
Uma das medidas preventivas, segundo contou, é que a boate não será em local fechado, para evitar a aglomeração de pessoas num ambiente fechado. “Vai ser numa barraca grande. Vai ter lá um show ao vivo, mas tudo aberto e com a vigilância sanitária em cima. O secretário de obras me disse que vai lavar o recinto todo dia.

Então, nós vamos ter cuidados. Temos que ter cuidado com a gripe sim, temos que atender os requisitos da vigilância sanitária”, reforçou.“Agora, não vejo problema na festa do folclore porque quem vai ao mercado, que anda na cidade, está sujeito a pegar a gripe. Vamos estar com a estrutura 100% adequada no recinto. O Gilberto e a Silvia estão acompanhando, os sanitários, barracas arejadas. O acúmulo de pessoas tem, mas quem vai supõe-se que esteja com saúde. Há o risco? Sim há o risco, mas não podemos adiar a festa, mudar a data porque tem os contratos já com o Ministério do Turismo, tem o contrato com a A­baçai, tem os contratos com palco e com os grupos”, avisa.

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