21 de julho | 2011

Veterinário alega que Santa Casa queria receber antes para atender criança desfalecida

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Na quarta-feira, por volta de 17h35, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de desinteligência no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, entre um veterinário e uma atendente, por causa do pagamento de medicamento.

No local, os policiais Rocha e Reginaldo constataram que, embora a situação já estivesse normalizada, o veterinário Rodrigo Haroldo Ferreira de Mendonça, 32 anos, morador na Coronel Francisco Nogueira, centro, alegava que levou a filha de dois anos ao médico e que este orientou que fosse até o hospital para aplicar os medicamentos que havia prescrito.

Quando chegou ao local, segundo contou à polícia, a criança teria desfalecido em seus braços e teria pedido socorro à atendente ela disse que teria que pagar pelo atendimento.

O veterinário afirmou ainda que o atendente exigia o pagamento, caso contrário não iria socorrer a criança desmaiada em seu colo. Dentro do quadro, disse que tirou o dinheiro e pagou os R$ 25 exigidos para que sua filha pudesse ser atendida e concluiu declarando que o que causa temor é a sensação de descaso e exigência de pagamento de medicamento antes mesmo do atendimento clínico

OUTRO LADO

Já a atendente do Pronto Socorro da Santa Casa, Cintia dos Santos Idalgo, 27 anos, declarou para a polícia que o veterinário chegou junto com uma senhora, trazendo uma criança, a qual não sabe se estava desmaiada ou não; que o pai da criança apresentou receita de médico particular que dizia que a criança teria que receber medicamento.

Cintia afirmou também que é norma da instituição cobrar pelo medicamento receitado por médico particular e ao ir até a farmácia e retornar para ver quanto e se tinha tal medicamento, Rodrigo teria começado a destratar todos os funcionários e a provocar tumulto.

Contou ainda que o veterinário xingava os funcionários de mercenárias, imbecis e lerdas e dizia que não ira pagar. E que após o pagamento a menina foi atendida.

A atendente, concluindo, explicou que, segundo as normas do hospital, caso o paciente não pague o medicamento tem que passar pelo médico de plantão e o pai recusava deixar sua filha ser atendida pelo plantonista.

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