27 de janeiro | 2015

Varredora muda versão e fala que rejeitou socorro oferecido por autor de atropelamento

Compartilhe:

A varredora de rua, Franciele Inácio, de 20 anos de idade, moradora da Rua Pedroso, no Jardim São José, na zona sul de Olímpia, mudou a versão que dera inicialmente à Polícia Militar e agora afirma que rejeitou o socorro oferecido pelo condutor do carro que a atropelou, Murilo Esteves da Silva, de 34 anos, que reside na Rua Benjamin Constant, no centro da cidade.

Pelo menos é isso o que se pode depreender de uma declaração que ela fez na Delegacia de Polícia de Olímpia, ao delegado Marcelo Pupo de Paula, na segunda-feira, dia 26, cuja cópia chegou à redação da Folha da Região no início da tarde da terça-feira, dia 27.

Francieli Inácio, que trabalha como gari para a empresa Multiambiental, que tem sede em Votuporanga, foi vítima de um atropelamento na tarde da quarta-feira, dia 21, por volta das 14h30, quando varria a sarjeta da Avenida Deputado Dr. Waldemar Lopes Ferraz, defronte à Escola Estadual Dona Anita Costa, na região central da cidade.

No atropelamento, segundo consta na declaração, ela estava no meio fio varrendo a avenida, quando um veículo Fiat Pálio, que trafegava no sentido da Rua Síria, acabou batendo com o retrovisor esquerdo em seu braço direito e na altura da cintura.

De acordo com o que ela declarou, após atingi-la, Murilo Esteves da Silva parou o carro do outro lado da avenida perguntando se ela tinha se machucado. Ela informou que sentia dores no braço atingido e que continuou a realizar o seu trabalho.

No entanto, também segundo a declaração posterior, acabou sendo levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatada uma fratura em sua clavícula. Mesmo assim, também segundo declarou, ela não foi afastada do serviço em razão da lesão e continua trabalhando normalmente.

OUTRO LADO

Por outro lado, Murilo Esteves da Silva também procurou a Delegacia de Polícia na segunda-feira, dia 26, informando que saiu de trás de um veículo que seguia à sua frente, porque faria uma conversão à esquerda e acabou batendo o retrovisor esquerdo do carro numa funcionária da Prefeitura que estava no meio fio, varrendo a rua, mas que ela não chegou a cair no chão.

Porém, segundo consta em sua declaração, por cautela, fez a conversão que já faria e parou o carro ao lado de Franciele Inácio, indagando se ela havia machucado sendo informado por ela que nada havia acontecido e que ela continuou a varrer a rua.

Murilo Esteves da Silva informou ainda que ficou sabendo do ferimento em Franciele Inácio posteriormente através de sua empregada doméstica, mesma ocasião em que ficou sabendo da informação que o motorista causador do atropelamento não havia prestado socorro à mesma.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas