20 de setembro | 2017
Vaquinha anã deve ser destaque de quermesse leilão que APAE faz neste domingo às 11 hora
A quermesse/leilão que a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais promove neste domingo, com início previsto para as 11 horas, em sua sede, na Av. Adhemar Pereira de Barros, além de reunir a família olimpiense para um almoço dominical, deverá ter como destaque uma vaquinha de raça anã, ou minivaca, que tem aproximadamente 90 cm de altura.
A informação foi passada pelo médico Nelson Odair Gianotto, o Maringá, em entrevista que concedeu ao jornalista José Antônio Arantes, em seu programa na rádio Cidade, 98,7 Mhz e pelo Facebook, em www.facebook.com/ifolharegiao, que, durante a entrevista contou com detalhes o trabalho que a entidade vem realizando junto aos especiais de Olímpia.
Maringá convidou todas as famílias olimpienses para irem até a APAE neste domingo, nem que seja apenas para almoçar, pois assim, além de mostrar sua solidariedade com a causa dos especiais, estarão contribuindo com o próprio consumo no local, que garante ter os preços mais baixos de eventos do gênero.
Durante a quermesse/almoço que tem início por volta de 11 horas deste domingo, dia 24, serão leiloados aproximadamente 50 animais entre vacas, bezerros, carneiros, cavalos, entre outros (entre eles, pôneis e uma vaquinha anã), até televisões, geladeiras e outros brindes que foram doados pelo comércio e pelos colaboradores da região.
Maringá falou sobre a necessidade da existência do trabalho especializado que é desenvolvido pelas APAES, já que não dá para as escolas públicas assumirem na totalidade tal incumbência, uma vez que os especiais se situam em vários graus de deficiência e na maioria deles, a chamada inclusão social, acaba se transformando em discriminação social, pois para manter alunos especiais em sala de aula seria necessário oferecer uma estrutura parecida com a da própria APAE e, ainda assim, não conteria o processo de constrangimento.
Segundo o médico, dos mais de 200 especiais atendidos pela entidade atualmente, menos de 10% têm condições de se integrarem totalmente à sociedade. Mas o trabalho desenvolvido pela APAE, durante toda a vida do especial, o prepara para um convívio digno em sociedade e, principalmente, com a própria família.
A entidade hoje tem mais de 30 profissionais trabalhando com seus 200 alunos e necessitaria de atender pelo menos o triplo, já que o médico estima que hoje Olímpia tenha mais de 600 especiais que necessitariam de atendimento especializado como o que é prestado pela APAE.
Para bancar toda a estrutura que abriga mais de uma dezena de salas de aula, oficinas, brinquedoteca, consultório odontológico, escritório, quadra esportiva e até sala de informática, é necessária a colaboração ativa de toda a população e o leilão, que já está na sua 22ª edição, contribui com quase 60% do montante que é gasto durante todo o ano, daí a importância da participação maciça da população no evento, mesmo que vá até a APAE apenas para almoçar com a família no domingo, conclui o médico olimpiense.
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