09 de março | 2024

Usuária entende que é preciso corrigir falhas do novo serviço da Zona Azul

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ACESSIBILIDADE EM CHEQUE!
Para ela a cobrança do estacionamento no entorno da Santa Casa é um absurdo. Camila Laurindo expressa preocupações sobre a falta de tolerância e sugere ajustes para aumentar a satisfação dos usuários.

A reimplantação da Zona Azul em Olímpia, gerida pela empresa Olipark com concessão por um período de dez anos, tem levantado questões importantes sobre acessibilidade e eficiência no estacionamento no centro da cidade. Usuários como Camila Laurindo encontram-se em uma posição ambígua quanto à influência da Zona Azul em suas rotinas, especialmente considerando as limitações que a nova gestão impõe.

Camila, que prefere resolver suas pendências por meios digitais sempre que possível, nota que, embora não frequente excessivamente o centro, as raras ocasiões em que precisa fazê-lo traz consigo uma preocupação latente sobre a gestão do tempo e a possibilidade de enfrentar multas devido à rigidez do sistema.

DIFICULDADE EM ADQUIRIR CRÉDITOS

“Eu acho que é um problema”, afirma Camila, referindo-se à falta de tolerância mínima antes da aplicação de multas. Ela exemplifica a situação com a demora comum em serviços bancários, uma variável que pode levar à superação involuntária do tempo de estacionamento permitido.

No dia da entrevista, Camila enfrentou dificuldades para adquirir créditos da Zona Azul devido ao fechamento do ponto de venda, um contraste marcante com a era anterior, quando agentes da Zona Azul circulavam pelas ruas, facilitando a compra de créditos. Essa mudança no método de aquisição destaca um aspecto prático do sistema que pode ser melhorado para beneficiar os usuários.

ESTACIONAMENTO EM FRENTE
A SANTA CASA É ABSURDO

A decisão de incluir estacionamento em frente à Santa Casa no perímetro da Zona Azul é criticada por Camila, que a considera “um absurdo”. O estacionamento próximo a hospitais, frequentemente utilizado por pessoas em situações de emergência ou trabalhadores da saúde, sugere uma necessidade de revisão nas políticas de designação de áreas da Zona Azul, visando uma abordagem mais humana e considerada.

Sobre a concessão de dez anos para a Olipark administrar a Zona Azul, Camila mantém uma postura neutra, indicando que o impacto dessa longevidade contratual é, para ela, “indiferente”.

No entanto, ela propõe uma melhoria crucial para aumentar a satisfação dos usuários: a extensão do tempo permitido após o pagamento da taxa de estacionamento. Esta sugestão aponta para uma demanda comum por um sistema que acomode as incertezas do cotidiano sem penalizar indevidamente os usuários.

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