10 de janeiro | 2012

Tio e sobrinho morrem afogados no porto de areia em Guaraci

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Tio e sobrinho acabaram morrendo afogados no Rio Grande, no local denominado por Porto de Areia Santa Tereza, na zona rural do município de Guaraci. O fato foi registrado na delegacia da cidade na segunda-feira desta semana, dia 9, por volta das 13h30.

O corpo de Marcelo Rosa de Faria, de 43 anos de idade, natural de Goiania, morador na Rua Francisco Antonio de Melo, número 84, na Cohab III, em Guaraci, foi retirado da água por Osvair Galette, que passava de balsa pelo local.

Já o corpo do sobrinho dele, Eric Faria de Araujo, que completaria nove anos no próximo dia 22 de janeiro, natural de Nova Granada, também morador em Guaraci, na Rua José Piloto, número 567, no centro, foi retirado da água pelo Corpo de Bombeiros de Olímpia.

Segundo o que foi apurado inicialmente pela polícia, a testemunha MCV, de 15 anos, natural de São Paulo, mas também moradora em Guaraci, relata que Marcelo Faria e Eric estavam nadando e que, em determinado momento, quando o menino estava no colo do tio, ambos afundaram.


Consta que o corpo de Faria boiou alguns minutos depois, mas que o de Eric ficou submerso e foi retirado depois. O comandante do Corpo de Bombeiros de Olímpia, através do sargento Galina e bombeiros municipais Cláudio e Batista, localizaram o corpo do menino após alguns mergulhos.

O caso inicialmente atendido pela Polícia Militar da cidade, através do sargento Paulo Cesar da Silva e soldados Valter Ferreira e Edilson da Silva Nunes, foi registrado pela delegada de polícia Glaucia Regia Molaz Simões.

Também compareceram ao local o investigar Charles e o perito Umberto. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) de Barretos para autopsia.

Consta que o tio deixou o carro estacionado próximo da margem do rio e foi nadar junto com o sobrinho. Não está descartada a possibilidade de que o homem tenha passado mal e ter sofrido um possível infarto e, em meio à crise, acidentalmente teria puxado Eric para o fundo da água. A outra hipótese é a desigualdade do solo do rio que se torna mais profundo repentinamente devido aos buracos das escavações para retirada de areia. 

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