17 de maio | 2009

Tenente diz que semáforo não vai resolver problema

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 O tenente Luiz Augusto Duran, responsável pelo policiamento militar na cidade, afirmou na tarde da sexta-feira, dia 15, a esta Folha, que a simples colocação de semáforo na avenida Aurora Forti Neves não resolverá os problemas do trânsito de Olímpia. Ele aponta principalmente o instalado no cruzamento com a avenida Waldemar Lopes Ferraz, onde, acredita, até poderão ocorrer congestionamentos em determinados períodos por causa da pouca largura do canteiro central.

No caso do cruzamento das duas avenidas, o tenente explica que para o semáforo dar resultados positivos seria necessários modificar também as conversões à esquerda, principalmente para quem transita na Aurora Forti Neves.

“Porque se vai cruzar um ônibus ali a hora que fecha o semáforo lá vai travar o trânsito ali no horário de pico. Então, tem que limitar a virada à esquerda, principalmente para os ônibus que saem da rodoviária e passa ônibus dali para a avenida. Faz o percurso, sai da rodoviária e vai pegar a Waldemar e o semáforo vai estar fechado, passou um ônibus, passou outro, já travou a hora que abrir o sinal do outro lado, vai estar travado aí vai travar a avenida por causa do semáforo”, exemplificou.

Duran insiste que esse cruzamento é complicado e que, embora tenha que ter um semáforo no local, acredita que do jeito que está sendo implantado poderá dar mais problemas. “Isso porque o nosso engenheiro que veio aí, o Amaury, ele veio e faz dois meses que ele está aí. Estou na polícia há 20 anos e há seis anos na cidade (trabalhando), moro aqui e não fomos consultados”, avisou.

E acrescentou: “O cara vem aí e faz um estudo, que eu não vi papel nenhum disso tudo, acho que foi um estudo, a meu ver a “olhômetro” que ele fez, ele não consultou nada, não sabe estatística nenhuma e fez do jeito dele, então é complicado”.

O tenente disse ainda que também não concorda com a instalação do equipamento na esquina da Aurora Forti Neve com a rua Bernardino de Campos. Na avaliação dele, o ponto ideal seria no cruzamento com a Rua David de Oliveira, onde, inclusive, ocorrem mais acidentes, segundo as estatísticas da Polícia Militar, até por causa do acúmulo de veículos. “Nós não fomos consultados, foi tudo por telefone sem documentos, sem reunião nenhuma”, reforçou.

O tenente questiona também o fato da Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal) não ter uma estatística dos acidentes de trânsito na cidade: “Quem faz BO de acidentes de trânsito sem vítimas é a gente aqui, eles não sabem os lugares que têm mais acidentes de trânsito, mais do que a gente. A gente que detém a informação de estatística de acidentes de trânsito”.

 

 

 

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