22 de setembro | 2014

Tartaruga da Prodem provoca um acidente defronte escola no centro

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Uma tartaruga, nome popular dado aos obstáculos que têm por finalidade a redução de velocidade, acabou causando um acidente de trânsito na Avenida Dr. Andrade e Silva, número 925, centro, defronte à Escola Estadual Dr. Antônio Augusto Reis Neves, por causa de uma lombada. A colisão causou danos materiais nos dois veículos.

O acidente foi registrado pela Polícia Militar na manhã da quarta-feira, dia 17, por volta das 9h30, quando o policial militar Mauro Sérgio Volusso, de 58 anos de idade, morador em Severínia, foi obrigado a reduzir a marcha de seu carro para ultrapassar o obstáculo.

Consta que ele transitava com um veículo Astra de cor cinza, anos 2002, acabou sofrendo uma colisão traseira por causa de uma lombada construída pela Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), naquele local.

Mas quando ele reduziu a velocidade seu carro foi atingido por um Fiat Uno de cor prata, ano 2011, que estava sendo conduzido pela diretora de escola Elisandra Maria Oliveira, de 43 anos, moradora do Jardim Tropical II, na zona oeste de Olímpia.

Embora tentando minimizar a situação e até mesmo tecendo críticas a proprietários de automóveis, recentemente o diretor da empresa Prodem, Amaury Hernandes, confessou haver erros na execução dos serviços de instalação de pelo menos uma dezena de obstáculos, que foi visitada recentemente pela reportagem desta Folha da Região.

Embora afirmando que elas “estão dentro do que determina a lei”, falou que “houve uma reclamação que algumas lombadas estavam fora do padrão. Nós checamos. Elas … três, quatro centímetros ma­i­or do que o normal, um centímetro, 1,7 centímetro, acima da altura”.

Depois acrescentou: “Isso na e­xe­cução houve … digamos … margem de erro que não vai ocorrer mais. Hoje nós fizemos um gabarito metálico tipo uma forma que você vai executar vai ficar tanto de altura, tanto de comprimento, atendendo para que não falem mais: ah está um centímetro a mais o carro está raspando. Isso é mentira. Carro nenhum raspa por causa de um centímetro, dois centímetros”.

Segundo o editor desta Folha, o diretor fala com tanta convicção pois não teve ter feito o “test drive” das geringonças que construiu, pois o próprio jornalista, com já passou em várias delas e aprendeu que para passar pelas tarturagas do governo Eugênio, que parecem ter o casco grosso, tem que entrar bem de lado, quase tranversalmente, senão raspa mesmo. E o carro que, normalmente dirige, não tem nada rebaixado.

 

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