31 de janeiro | 2010

Secretário afirma que “indústria” produzirá multas exclusivamente a motoristas infratores

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O secretário de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Olímpia, Amaury Hernandes (foto), declarou no início desta semana, a um órgão de comunicação, que a “indústria da multa”, que está prestes a virar realidade na cidade através da implantação de um sistema de radares, terá sua produção voltada exclusivamente a motoristas infratores.

“Acho que é indústria da falta de informação, porque quem fala que é a indústria da multa é porque não é bem informado e não tem noção, não sabe o que fala, porque só vai penalizar quem infringe a lei”, disse em trecho de sua manifestação, ao comentar a manchete de capa desta Folha, na edição do dia 23 de janeiro.

Ele reforçou em seguida que é “indústria da multa de quem ultrapassou de forma errada, de quem passou no semáforo vermelho, quem imprimiu uma velocidade acima do permitido pela lei. Todos aqueles que infringem … tem um negócio chamado código das leis de trânsito, esse código determina quais a penalidade e quais as infrações de trânsito. Então, nós não inventamos a roda”.

Disse também que quer apenas implantar na cidade um sistema de fiscalização e, ao mesmo tempo, de penalização, mas somente a motoristas que infringirem as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro. “Nada mais do que isso. A indústria vai ser para os infratores”, enfatizou.

De acordo com a fala divul­gada, “as pessoas de bem, que andam da forma correta, que cumprem da maneira correta a legislação não vão participar da indústria da multa. Não tem perigo de serem autuados. Talvez ele deva ter confundido o Distrito Industrial que vai sair com indústria de multa. Multa não é indústria”.

Garantiu o secretário que com maior fiscalização há chances de Olímpia ter, no dia a dia, menos infratores o que “significa menos acidentes, menos pessoas lesio­nadas e vamos ter uma cidade que as pessoas realmente respeitem a legislação, respeitem a sinalização de trânsito e com isso vamos ter menos acidentes, a cada dia vamos ter uma cidade com pessoas não lesionadas, pessoas que não sofrem acidentes”.

E afirmou ainda: “e tem mais um aspecto, esse cidadão que hoje critica, o dia de amanhã, se acontecer um acidente com alguém da família dele, uma pessoa passa no semáforo fechado e atinge um carro que esteja alguém da família dele, quero saber se ele vai mudar de opinião ou não sobre a indústria da multa”.

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