12 de novembro | 2017

Seade indica que Olímpia empobreceu entre 2012 e 2014

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Embora classificado no grupo 1, onde estão os municípios caracterizados por índice de riqueza alto e indicadores sociais satisfatórios, o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), da região administrativa de Barretos, edição 2016, indica que o município de Olímpia, pelo que se pode depreender, ficou mais pobre entre os anos de 2012 e 2014, principalmente em relação a recursos arrecadados pela Prefeitura Municipal.

Elaborado pela Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), a pedido da Assembleia Legislativa (AL), os dados do relatório apresentado no dia 16 de outubro, mostrem que houve uma redução de cerca de 20%, no valor adicionado fiscal do período, passando de R$ 21.396 em 2012 para R$ 17.268 em 2014, período que o município era administrado pelo ex-prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho.

A respeito dessa queda, embora o relatório não traga informação precisa, pode se dizer que, pelo menos teria, uma participação definitiva o reajuste da Planta Genérica de Valores (PGV), que aumentou assustadoramente o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), no ano de 2013, que está englobado no período analisado.

Vale ressaltar que os dados elaborados em parceria com Instituto Legis­lativo Paulista (ILP), indicam a qualidade de vida e avaliam dimensões como riqueza, longevidade e escolaridade nos municípios paulistas, cujos valores são informados pelas próprias prefeituras.

Um dos fatores positivos que aparece no relatório é que, independente do que foi realizado pela Prefeitura Municipal, as atividades econômicas fluíram e levaram a uma alta do rendimento médio de emprego que passou de R$ 1.877 para a casa de R$ 2.050 no mesmo período, uma variação positiva de 9,2%, aproximadamente.

O QUE É?

O IPRS é inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), e considera as dimensões de riqueza, longevidade e escolaridade dos municípios, regiões administrativas e de todo o estado.

Na publicação, a Região Administrativa de Barretos exibe níveis de escolaridade superior ao do Estado. De acordo com o ranking de cada componente do indicador sintético, ela ocupa a 7ª colocação em riqueza, a 13ª em longevidade e a 9ª em escolaridade, entre as 16 regiões administrativas.

“A partir destes dados, os prefeitos e vereadores poderão avaliar as áreas que precisam de mais atenção e investimento e aquelas que têm potencial para crescer ainda mais. São informações fundamentais para o desenvolvimento dos municípios e do Estado”, afirmou o presidente do legislativo paulista, Cauê Macris.

 

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