03 de maio | 2015

Saúde afirma que Olímpia tem só 244 casos de dengue

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Embora a situação que se verifica na cidade indique para outra realidade, ou seja, de que a população já estaria enfrentando uma epidemia de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes-aegypti, inclusive com um total de casos maior que o oficial, a Secretaria Municipal da Saúde está informando que Olímpia teria apenas 244 casos positivos da doença.

Tudo leva a crer que a situação já seria de uma epidemia pelos dados que são colhidos pelas ruas da cidade. Por exemplo, nesta quinta-feira, dia 30, foram notificados mais oito casos suspeitos, sendo quatro deles na mesma rua de um bairro da zona leste.

Mas a informação oficial é que Olímpia segue em estado de alerta quanto ao aumento no caso de pacientes re­gis­trados positivamente com dengue.

De acordo com dados divulgados, Olímpia que registrava 200 casos positivos no dia 24 de abril, possui, em uma atualização apresentada no dia 28 de abril, 244 casos confirmados, em um total de 533 notificações. Dos 244 casos confirmados, 212 são autóctones e 32 são importados.

A cidade ainda registra 104 casos negativos, possui um total de 185 pacientes aguardando o resultado e não registra nenhuma morte devido à doença. Olímpia está em estado de alerta, mas ainda não decretou epidemia.

A Secretaria Municipal da Saúde alerta a todos que verifiquem suas residências e eliminem possíveis criadouros. Além disso, a Vigilância Epidemiológica reforça a importância da nebulização no combate ao Aedes Aegypti e pede a colaboração de todos. Quando um caso de dengue é notificado, os agentes de controle de endemia vão para a região do morador notificado como suspeito e fazem o bloqueio de nove quadras. Caso seja confirmado a positividade é feita a nebulização em 25 quadras ao redor do caso positivo.

NEBULIZAÇÃO

O produto utilizado na nebulização sofreu alterações que visam melhorar a aceitação e diminuir o odor sem alterar o resultado. Antigamente eram utilizadas duas medidas de óleo e uma medida de água, mais o pó do veneno. Agora é usada apenas uma medida de água e o pó do veneno.

A alteração ocorreu devido reclamações de moradores no qual afirmavam que o óleo infestava a casa e se fixava nos móveis e no chão. O odor também era muito forte e causava mal estar aos moradores. Com esta nova composição, os efeitos colaterais foram eliminados e o veneno continua a ter a mesma precisão.

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