29 de maio | 2018

Santa Casa suspende temporariamente cirurgias eletivas em razão da greve dos caminhoneiros

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Em comunicado conjunto expedido no final da manhã pela provedora da Santa Casa, Luzia Cristina Contim (foto) e pelo diretor técnico vice-prefeito Fábio Martinez, o único hospital da cidade confirmou a previsão feita pelo seu diretor clínico, Nilton Roberto Martines (foto), no sábado da semana passada de que a falta de entrega de oxigênio poderia ocasionar a paralisação das cirurgias eletivas.

No comunicado, a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia informa “que diante do desabastecimento de suprimentos médico-hospitalares ocasionado pela Greve dos Caminhoneiros está temporariamente suspendendo, desde a data de hoje (segunda-feira, 28), o agendamento de novas cirurgias eletivas provenientes do SUS, convênios com operadores de saúde e pacotes cirúrgicos particulares”.

O hospital orienta os pacientes com cirurgia já marcada que deverão procurar o médico assistente para discutir a viabilidade de cancelamento e remarcação do procedimento agendado. “Os partos e internações de urgência e emergência tanto clínicos como cirúrgicos não serão afetados”, complementa o comunicado.

E justifica: “A presente decisão visa preservar os estoques de materiais e medicamentos hospitalares para atenderem os pacientes encaminhados pelas unidades de pronto-atendimento municipais e conveniadas”.

O diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, médico Nilton Roberto Martines, havia declarado no sábado, 26, que se o hospital não recebesse as encomendas de oxigênio que estavam sendo aguardadas para quinta e sábado, até domingo, 27, o hospital teria que paralisar as cirurgias eletivas.

A cirurgia eletiva é aquela que pode ser postergada por até 1 ano sem causar grandes problemas ao paciente, diferentemente da cirurgia de urgência  que é aquela em que há risco de vida ou de perda de membro caso o paciente não seja operado em um intervalo de tempo, via de regra, entre 6h e 24h.

Tem também a cirurgia de emergência em que há risco de vida ou de perda de membro caso o paciente não seja operado em um curto intervalo de tempo, geralmente 6 horas.

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