01 de outubro | 2013

Rua afunda e caminhão carregado de arroz cai em buraco no Jardim São Benedito

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Não havia mais asfalto onde deveria. Um serviço inacabado da Daemo Ambiental proporcionou que um trecho de rua afundasse e jogasse para dentro da cratera aberta, um caminhão Mercedes Benz, modelo L 1620 Eletrônic, trucado com placas BXE 6367, de Pintangueiras, que estava carregado com 17 toneladas de arroz.

Toda essa situação foi registrada no início da manhã da terça-feira, dia 1.º, por volta das 5h40, no cruzamento da Avenida dos Olimpienses com a Rua Tiradentes, no Jardim São Benedito, conhecido por Pito Aceso, bairro localizado na região central de Olímpia.

A cratera, segundo atestado por moradores do local, foi proporcionada por uma obra inacabada da Daemo Ambiental. “Foi um vazamento de água. Eles fizeram o serviço na semana passada, jogaram terra e não puseram o asfalto”, contou uma moradora do bairro a uma emissora de rádio da cidade.

O caminhão, que pertence à empresa Tio Zé, de Pitangueiras, estava sendo conduzido pelo motorista Dorival Pio dos Santos, de 43 anos de idade. “Eu desci a rua aqui cedo, onde tem esse pedacinho de terra, e a hora que eu virei para poder pegar prá cá (direita – virar para a Rua Sete de Abril), o caminhão afundou a traseira tudo, não tinha nada sinalizando, a hora que eu vi, afundou tudo a hora que a traseira virou, eu já pensei; o caminhão afundou tudo”, contou o motorista Clique abaixo e ouça as explicações de Dorival.

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Por volta das 8h30 ele ainda aguardava a chegada de outro veículo da empresa para poder retirar o caminhão da cratera. “Até agora não estou vendo nada quebrado”, comentou sobre algum eventual dano no veículo.

No entanto, ele reclama falta de sinalização do trânsito no local: “eles deveriam ter posto alguma coisa, impedindo de alguém passar. Se fosse um caminhão baú tinha virado em cima da casa da mulher aqui. Eu liguei pro meu patrão e ele vai mandar outro caminhão nosso para poder descarregar, para poder tirar ele daqui”, afirmou.

E ainda questionou: “Já pensou o tempo que a gente perde nesse serviço”. A solução para o problema dependia da chegada de outro veículo: “vai ter que descarregar o caminhão, quase que todo para poder puxar ele daí”.

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