25 de novembro | 2018

Rodrigo e Geninho podem atrapalhar a liberação de recursos para Olímpia

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Quanto ao fato do ex-prefeito, agora deputado federal eleito, Eugênio José Zuliani, Geninho, ser apadrinhado do deputado federal, eleito vice-governador, Rodrigo Garcia, poder vir a se transformar em fator que venha a atrapalhar sua administração, o prefeito Fernando Cunha admitiu a possibilidade, mas avisa que, mesmo assim, conseguirá trabalhar do mesmo jeito.

“Claro que pode (atrapalhar), mas eu administro com ele (Geninho) ou sem ele”, avisou durante entrevista que concedeu na quarta-feira desta semana, dia 21, ao jornalista José Antônio Arantes, âncora do programa Cidade em Destaque, levado ao ar diariamente na rádio Cidade FM.

“Em Brasília nós temos 81 deputados do Estado de São Paulo. Ele é mais um. Ele que prove para Olímpia e para a região que valeu a pena a pessoa votar nele. Ele que tem que demonstrar para que ele está lá”, criticou, explicando que já tem contatos com deputados federais em Brasília.

Já no caso do governo do Estado, onde Rodrigo Garcia será o vice-governador, Cunha também vê saídas em caso de uma eventual perseguição política. “Pode atrapalhar, mas não sei se vai atrapalhar. A prática política deles costuma ser de guerrilha, ou seja, atacar e destruir para fazer sucessores. Mas isso não quer dizer que a gente não vai receber coisas do Estado porque o governador, que é o Dória, tem um monte de aliados e temos gente aliada nossa que vai estar no governo e o governador vai ouvir os outros secretários também”, afirmou.

ATRAPALHAR OBRAS

De acordo com Fer­nan­do Cunha, pelo menos duas grandes obras, como nos casos das vias de acesso Dr. Wil­quem Manoel Neves e Desem­bar­gador Manoel Arruda, correm riscos de ser prejudicadas.

“A duplicação da Wil­quem eu acho que está garantida. É uma obra que vai custar aproximadamente 7 milhões de reais. Então, são 5 milhões de reais do governo do Estado. A da Wilquem a gente deve conseguir”, observou.

Mas a situação pode ser diferente em relação a outra via de acesso. “A duplicação da Manoel Arruda corre risco. Eu vou fazer o trevo do Minha Casa Minha Vida e do Aroeiras com dinheiro da Prefeitura. Chova ou faça sol”, um custo, segundo Cunha, de R$ 2,3 milhões. Já o restante, caso dos viadutos, os dois agentes políticos podem atrapalhar.

Ainda de acordo com Fer­nando Cunha, os dois políticos já atrapalharam no caso das 100 casas populares de Ribeiro dos Santos. “Ficaram dois anos na Secretaria da Habitação e não fizeram as 100 casas. O terreno eu já tinha doado para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano). Atrapalham, sim”, reforçou.

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