O próximo prefeito de Olímpia, que será eleito no próximo domingo, 05, e deverá assumir o cargo no dia 1.º de janeiro de 2009, terá o total de pouco mais de R$ 70 milhões para administrar o município durante o ano de 2009. Pelo menos esta foi a informação dada no início desta semana pelo gerente de cidade, secretário municipal de Planejamento e presidente da empresa Progresso e Desenvolvimento Municipal (Prodem), Edil Eduardo Pereira.

O secretário concedeu entrevista coletiva à imprensa na noite da segunda-feira desta semana, dia 29 de setembro, quando esteve na câmara para a audiência pública sobre a questão. O Projeto de Lei foi entregue ao legislativo na terça-feira, dia 30 de setembro. "É uma previsão um pouquinho otimista. Mas acredito que a gente vá arreca .. a gente não, o próximo administrador, vai arrecadar isso", comentou.

Embora o orçamento preveja R$ 64,775 milhões para a prefeitura e outros R$ 4,7 milhões para o DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia), pelo que foi explanado, o novo prefeito terá apenas R$ 10 milhões para investimentos. O restante, ou seja, cerca de R$ 60 milhões, pelo que se subentende, estaria comprometido com a saúde (15%), educação (25%) e folha de pagamento dos funcionários públicos municipais, para os quais não está previsto, no orçamento, aumentos salariais.

Porém, mesmo assim o secretário fala com otimismo dos valores reservados para o município no próximo ano: "Na verdade até o impasse americano, o Brasil estava num otimismo muito grande. Tem aumentado continuamente as receitas do Estado e da União, graças ao impulso, ao desenvolvimento das atividades comerciais. Baseado nesse otimismo é que a gente colocou um orçamento um pouquinho mais alegre, vamos dizer, com um pouquinho mais de recursos. Mas a idéia é arrecadar isso mesmo".

O orçamento para a prefeitura, segundo explicou, é de aproximadamente R$ 4 milhões a mais que o de 2008, que o secretário prevê, deve fechar em pouco mais de 60 milhões: "se continuar nesse patamar de R$ 5, R$ 4,8 mi, podemos alcançar em torno de R$ 60 milhões".

Por outro lado, para pagar precatórios estão reservados R$ 1,2 milhão: "Na verdade, a Constituição tem um artigo que fixa que os precatórios poderiam ser pagos em 10 parcelas. Nós não temos um cálculo atualizado, porque só será atualizado no momento do pagamento e os precatórios têm correções diferentes, não é a mesma forma de correção, tem uns que têm juros compensatórios, têm outros que não tem juro e têm outros que nem juro tem, então, a gente faz um cálculo que se hoje fosse pagar uma parcela, um décimo do total, seria em torno de R$ 1,2 mi ou R$ 1,3 mi".