Embora o prazo concedido pelos médicos na nota de esclarecimento publicada nesta Folha da Região, expire no dia 19 de fevereiro, portanto depois do reinado de momo, a preocupação dela tem fundamento. Na próxima semana serão apenas dois dias considerados úteis para discutir uma solução, um deles a quarta-feira de cinzas.

Sobre a reunião desta sexta-feira, Pereira considera que não houve progresso para uma solução adequada. Inicialmente, ela preferiu contar a romaria que tem feito em busca de recursos financeiros para pagar os médicos e que questionou o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, sobre o valor repassado mensalmente ao hospital.

“Questionei o prefeito porque ele bateu em cima do fato de que os R$ 15 mil é realmente da subvenção que passou para R$ 65 mil. Eu fui muito franca que ele não deu nada de aumento. Então, ficou essa questão aí e a gente teve algumas divergências nesse sentido”, relatou.

Para começar a pagar os plantões à distância, a provedora vai ter que dispor cerca de R$ 93 mil por mês, além das despesas normais que a diretoria já suporta. “Desse jeito não tem acordo.

Nesse valor acho inviável e não sei o que a gente vai poder fazer. Mas acho que os médicos vão baixar um pouco, porque a eles também interessa que se tenha uma solução”, comenta.

Buscando alternativas
Enquanto isso a provedora continua buscando alternativas. Ele conta que já manteve contatos com a direção da Usina Guarani e que agendou uma reunião com o presidente do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, Benito Benatti.