05 de outubro | 2008

Produtores devem aguardar mês de novembro para plantio de grãos

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Independente das chuvas que caíram a partir do início da madrugada da quinta-feira desta semana, dia 02, os produtores rurais deve aguardar pela chegada do mês de novembro para o plantio de grãos. Pelo menos esta é a recomendação do agrônomo responsável pela Casa de Agricultura de Olímpia, Manoel Décio Travaine. De acordo com o órgão, até às nove horas da manhã de ontem, o pluviômetro registrou 50,1 milímetros de chuva, o equivalente a pouco mais de 50 litros por metro quadrado.

"A chuva suficiente para preparo do solo e posterior ao plantio seria um acúmulo de aproximadamente 50 milímetros no prazo de uma semana. A época recomendável para o plantio de grãos é a partir de novembro, quando há uma concentração maior de chuvas", explicou o agrônomo.

O solo, segundo ele, ainda não tem condições de preparo. Mas há alguns produtores procurando insumos e sementes para quando começar a chover, por já estarem preparados para o plantio. "A Casa da Agricultura dispõe de sementes de grãos (milho, feijão, arroz e outros) para o produtor rural", informou.

Embora trabalhe com uma previsão idêntica à da safra passada, há também uma expectativa de melhora "em função das notícias de falta de alimentos comentada na mídia, isto é, cerca de mais ou menos entre 10 a 20% de aumento". No ano passado, segundo Travaine, os grãos mais plantados foram milho com 1500 hectares, soja com 20 hectares, e feijão com 20 hectares.

Por outro lado, as chuvas registradas até agora foram insuficientes para estimular o florescimento da laranja, com exceção de pomares irrigados, novos e localizados em baixadas onde há mais umidade no solo: "Se não chover continuadamente poderá haver perda de produção".

As pastagens também estão sofrendo com a falta de chuva: "Continua seco, sem recuperação considerável, por não haver chuvas suficiente e constante para a "brotação" da vegetação". O mesmo pode acontecer com a seringueira se não voltar a chover com mais intensidade: "depois da troca das folhas, agora começa um novo ciclo de produção, não havendo chuvas torna-se cada vez mais prejudicial". Já no caso da cana-de-açúcar, a falta de chuva atrasa o "desenvolvimento da brotação e, no caso das que já estão em crescimento, atrapalha o desenvolvimento da planta".

Temporal

A chuva trouxe um clima mais ameno para a cidade de Olímpia, pelo menos em relação às temperaturas verificadas na quarta-feira. No entanto, a transformação não foi tranqüila. Embora nenhuma ocorrência tenha sido confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Olímpia, informações divulgadas no início da manhã davam conta de queda de algumas árvores, em alguns casos, atrapalhando o fluxo de veículos.

De acordo com o cabo Esperandio, a corporação apenas fez uma averiguação de risco de desabamento durante a noite, porém, sem informar precisamente de que se tratava, sob a justificativa de proteger os interesses do proprietário do local que poderia ser afetado.

 

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