19 de maio | 2013

Presidente da Câmara imita ditadores e manda descontentes deixarem a cidade

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O presidente da Câmara Municipal de Olímpia, Humberto José Puttini (foto), recentemente, ao usar os microfones da Câmara, demonstrou certo destempero em seu pensamento dando a entender que é o “dono da cidade” e mandando os "descontentes" irem embora de Olímpia ou simplesmente passear, talvez também tentando imitar algum ídolo seu dos tempos da ditadura, ou simplesmente tentando desviar a atenção da população e mostrar serviço para o prefeito Eugênio José Zu­liani, de quem é seguidor declarado, e que, a cada dia se vê cada vez mais envolvido nos escândalos da chamada “Máfia do Asfalto”.

Pelo menos é essa a conclusão que se pode chegar ao analisar sua manifestação durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Olímpia, na noite da segunda-feira desta semana, dia 13, quando, de acordo com o que foi publicado pelo radialista Orlando Rodrigues da Costa, em seu blog na internet, passou a ideia de que somente os “bons” estão autorizados a permanecer “na cidade onde nasceram, cresceram, namoraram, casaram, tiveram seus filhos e netos”. E como “bons” entendam, aqueles que emprestam integral apoio e confiança ao governo de turno, bem como na Casa de Leis de turno. Para ele, os eleitos legisladores atuais são espécie de seres “ungidos pelas mãos divinas”, into­cáveis, portanto e, principalmente, inatacáveis.

Segundo o radialista, num discurso carregado de rancor, o presidente Puttini ordenou aqueles que têm críticas, senões e ques­tio­na­mentos a fazer ao atual quadro político local, que deixem a cidade, se não definitivamente, pelo menos em momentos esporádicos. “Pegue seu carrinho e vai passear com a família, se tiver”, mandou.

MAIS MELHOR DE BÃO

Depois, foi a vez do otimismo e os elogios aos 10 “abençoados pelos eleitores, como se não houvesse mais ninguém em condições de ser eleito vereador. Mas em seguida voltou a atacar: “Não quero ninguém assim aqui na minha cidade!”.

Entretanto, deixou de ser claro e direto contra quem ou quais pessoas ele estaria mandando o recado e a qual questão estava se referindo. Apenas afirmou que as críticas à cidade e todas as suas coisas, provavelmente as que ele considera negativas, “é covardia”.

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