11 de novembro | 2009

Prefeitura vai pagar R$ 120 mil por mês para lixo ir embora

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A prefeitura vai pagar cerca de R$ 120 mil por mês para a empresa Multiambiental Coletas e Transportes Ltda. levar o lixo doméstico embora de Olímpia. A informação foi divulgada pela imprensa local na manhã da terça-feira, dia 10. Consta que a empresa foi contratada em caráter emergencial pelo prazo de 180 dias ou pelo menos até que a licitação para a terceirização dos serviços seja completada. Se isso acontecer antes, o contrato ser rescindido.

Segundo a informação divulgada, o valor dos serviços está fixado em R$ 3.975 por dia ou, então, R$ 119,25 mil por mês, para a coleta de cerca de 25 toneladas de lixo por dia. Se completados os 180 dias, conforme prevê o contrato emergencial, os serviços custarão quase R$ 716 mil aos cofres municipais.

Porém, há ainda dúvida do local onde a empresa, que segundo o jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, é da cidade do Rio Janeiro, mas consta também que já presta serviço em Votuporanga, vai despejar o lixo coletado na cidade de Olímpia. A deposição do lixo vai custar, segundo a informação, R$ 48.750 por mês.

O prazo para desativar o aterro sanitário de Olímpia, conhecido por lixão, localizado na rodovia Armando de Salles Oliveira, (SP-322), conhecida por “Rodovia da Laranja”, encerra na quarta-feira, dia 11.

De acordo com o gerente da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental), de Barretos, David Faleiros, o local não reúne condições ambientais para continuar a receber o lixo da cidade.

De acordo com o jornal de Rio Preto, a prefeitura informou que a empresa foi a que apresentou o menor orçamento na cotação realizada pelo secretário de Obras e Serviços Urbanos, Gilberto Tonelli Cunha, entre a sexta-feira, dia 6, e a segunda-feira, dia 9.

A empresa começa a trabalhar em Olímpia na manhã da quarta-feira, dia 11. Para tanto, segundo a reportagem da Folha da Região apurou, três motoristas que atuam pela prefeitura foram até Votuporanga para fazer treinamento e trazer três veículos para coletar o lixo na cidade.

Ao jornal de Rio Preto, o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, deixou a expectativa de que esse contrato emergencial não dure os 180 dias inicialmente previstos. “Nós temos um pregão em andamento, que foi suspenso após impugnação da Constroeste. Estamos com recurso no Tribunal de Contas e aguardamos por um resultado que nos favoreça”, afirmou.

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