04 de junho | 2017

Prefeitura não sabe a quantos drogados presta atendimento

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A Prefeitura Municipal de Olímpia, principalmente da parte da Secretaria de Assistência Social, uma das que deveria cuidar das pessoas que convivem com a dependência química, ou seja, de drogas, principalmente do crack, que é considerada a pior de todas, não soube informar de quantos viciados está tratando. No entanto, segundo a confederação Nacional dos Municípios (CNM), o nível do problema é considerado médio na cidade.

“Infelizmente não existe essa estimativa, segundo a secretaria municipal de Assistência Social”, foi a resposta obtida pela reportagem desta Folha, quando questionou a respeito da situação informada nesta semana pela CNM, que também não soube precisar um número.

“Questionamos o pessoal aqui, e eles desconhecem esses dados e disseram que o índice de pessoas com vício em crack em Olímpia é considerado baixo, mas também não tinham os números”, diz trecho da nota enviada pela assessoria.

Segundo a nota, existe o Conselho Municipal An­ti­dro­gas, mas está desa­tiva­do desde 2015, estamos retomando a composição para estabelecer e pactuar políticas públicas no combate às drogas.

Mas há também o CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que promove atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, determinadas judicialmente, muitos são aliciados e acabam traficando para manter o vício e na reincidência são internados na Fundação Casa. Atuamos no acompanhamento sistemático aos adolescentes, contribuindo com sua reintegração social, fortalecendo o seu convívio com sua família e a comunidade, visando a ressignificação de valores na vida pessoal e social.

Também há uma parceria com a entidade RENASCER, sendo cofinanciada, no serviço de fortalecimento de vínculo com dependentes e suas famílias, contribuindo na construção de novos projetos de vida, restaurando sua integridade e autonomia, com ações que garantam sua reinserção familiar e comunitária;

Além disso, há uma parceria com NA – Narcóticos Anônimos, que desenvolve em parceria com o CRAS, ações de enfrentamento a dependência de drogas lícitas e ilícitas, ampliando o universo de informações sobre esse mal que assola muitas famílias.

“Todas as pessoas que procuram o CRAS/CREAS, que se encontram em estado de dependência química, que necessitam de internação, e que desejam se tratar, há toda uma triagem e busca de clínicas para que se processe a internação, com o acompanhamento da família e visitas sistemáticas das mesmas,  de acordo com a regra de cada clínica, para que não se rompa o vínculo familiar, tendo o acompanhamento sistemático da equipe da assistência social”, diz outro trecho da nota.

Mas há informação oficial é de que “identificamos que tem sido mesclado o uso de crack e maconha quando o vício esta potencializado, por ser de menor custo, entre os  adolescentes e jovens usuários de drogas”.

“Por fim, informamos que a dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes da atualidade e que fragiliza todo o contexto social, emocional e familiar, por isso se faz necessário formarmos uma grande corrente de combate a esse mal que prejudica tantas pessoas”.

 

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