18 de junho | 2023

Prefeito explicou na Cidade como deve aplicar os R$ 150 mi da concessão

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SABATINA NA CIDADE PARTE 2!
Na segunda parte do programa Cunha abordou temas importantes como o novo hospital para a cidade. Governo do Estado sinalizou que quer participar do projeto de construção do novo hospital para a cidade.

 

O prefeito Fernando Cunha, que passou quase 1h30 respondendo perguntas dos ouvintes da Rádio Cidade, 98,7 MHz, na terça-feira, 13, também abordou temas como o caso Bravo’s, mas também, na segunda parte do programa, explicou como pretende aplicar os R$ 150 milhões obtidos com a concessão dos serviços de Água e Esgoto para a Sabesp. Entre outras coisas, adiantou que o governo do Estado sinalizou que quer participar do projeto de construção de um novo hospital para a cidade.

Ele começou explicando porque a reforma dos banheiros da praça estava demorando, sobre o piso salarial dos professores, substituição da iluminação de rua por led, confirmou que Olímpia na Região Metropolitana ainda está no papel, entre outras coisas.

BANHEIROS DA PRAÇA DA MATRIZ:
REFORMA DEMORADA

— A ideia é terminar o mais rápido possível. É que ali a verba é da secretaria do turismo, é do Dadetur. E como mudou o governo do estado, ficamos 3 meses sem receber dinheiro. Agora já está voltando, então nós vamos retomar a obra para cumprir com velocidade.

— Com o governo federal está mais fácil a gente se entender. Pois o Lula já foi presidente, a equipe acostumada, no outro dia ele já sabia onde apertava o botão. Agora o estado, equipe nova, a maioria é do Rio de Janeiro, não conhecem direito São Paulo, nem o interior. Mas parecem ser bem-intencionados. O ritmo está sendo retomado.

PISO SALARIAL DOS PROFESSORES

— A gente tinha dúvidas jurídicas e eles foram realizados. Vou apresentar para os vereadores na segunda-feira a proposta da prefeitura para poder regularizar. A Câmara votando, a gente paga retroativo, desde 01 de janeiro.

— Mas vai ser sobre o básico. A gente viu se tinha dinheiro para pagar e vimos que tem mesmo sendo um valor significativo. O número de professores é grande e não é que eles não mereçam, merecem até mais, mas, é que a prefeitura não tem dinheiro para pagar todo mundo o que todo mundo gostaria de receber.

CASO DA BRAVO’S

— Eu não sei se a empresa faliu, quebrou, mas sei que ela não deu conta de pagar os funcionários, vinha atrasando, e a prefeitura não pode atrasar. A Prefeitura de Olímpia paga em dia, quem estava atrasando era a empresa. A Prefeitura então reteve o valor que seria repassado para a empresa e pagou os salários das pessoas. Pagou o do mês passado que tinha gente que não tinha recebido e pagou deste mês. Teve casos que não deu certo, pois a prefeitura tem que pagar em conta, não pode dar dinheiro na mão, nem cheque, então parece que tinha umas 10 pessoas que não tinham conta, tiveram que abrir para a prefeitura conseguir pagar.

— Agora os direitos trabalhistas aí é um problema jurídico, porque a prefeitura não pode pagar sem uma decisão judicial determinando, pois, estes direitos já foram pagos para a empresa. Vai ser necessário ajuizar a ação, ai a prefeitura paga e depois vai atrás de receber da empresa o que já foi pago.

SOBRE APLICAÇÃO DOS QUASE
R$ 150 MILHÕES DA CONCESSÃO

— A gente esperava que o leilão atingiria a casa máxima dos 80 milhões. Se desse muita sorte uns 100. Agora 150, e com a Sabesp que tem experiência de 50 anos e já atende quase 400 municípios paulistas, foi uma grata surpresa.

— Esse dinheiro não vai ser usado para gastar em custos, dando aumento para todo mundo, pois aí o ano que vem, para a receita e quebra a prefeitura. O valor vai ser usado em investimento, para recuperar, para fazer coisas novas, que foi a primeira coisa que a gente definiu.

— Agora a primeira obra nossa é um novo hospital, e aí a gente está num dilema, pois fez um estudo e um projeto para dobrar a Santa Casa, mas, os especialistas já começaram a falar de um novo hospital. E deixar a Santa Casa do jeito que está. Então nós temos um tempinho para decidir, pois nós teremos R$ 40 milhões já, do que virá da SABESP.

GOVERNO DO ESTADO DEVE PARTICIPAR
DO PROJETO DO NOVO HOSPITAL

— Então, vamos amadurecer a ideia, pois o próprio governo do Estado pediu para eu esperar um pouco e discutir com eles, pois eles estão discutindo a regionalização da saúde. A gente está indo para Rio Preto, então talvez, coloque a Santa Casa para determinadas coisas e faz um hospital novo para outras coisas, para oferecer outros serviços, ou até transformar a Santa Casa, num AME, e a gente faz um novo hospital.

— Vamos levar uns dois ou três meses para amadurecer o que é e será melhor para a cidade. E aproveitando a oportunidade, preparar a cidade para os próximos 50 anos em termos de saúde. Precisamos do apoio do Estado por causa dos custos de manutenção.

— Os outros R$ 100 milhões estou planilhando para levantar tudo que Olímpia precisa que hoje chegaria próximo dos R$ 400 milhões para suprir o atraso que Olímpia ficou (vicinal nova, parque aquático para o povo, hospital, pré-escola, UBS nova, tudo o que é necessário para os próximos 10, 20 anos. E aí nós vamos ter que filtrar, para enquadrar agora dentro desses 100 milhões.

SUBSTITUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO
DE RUA POR LED

— Quase todos os bairros já estão com o novo sistema. Está faltando uns 30% da cidade, incluindo o centro. Vamos fazer uma última licitação para deixar a cidade com 100%. Eu acho que no máximo daqui um ano, a cidade já esteja com 100% de LED e a gente já está em tratativas com a CPFL para assumir a manutenção para evitar as deficiências que ocorrem atualmente.

GÊNESE DO TURISMO DE OLÍMPIA
É A ÁGUA TERMAL

— A gênese do nosso atrativo turístico são as águas termais. Em função do crescimento, isso pode agregar outras coisas, mas tudo é em consequências das águas quentes. É ilusão ficar achando que vai ter outra coisa. O parque aquático é a razão primeira do nosso turismo. Agora, no entorno deles, a gente tem que ir criando essa diversidade, essas atratividades para Olímpia, ter como competir com quem vem surgindo.

— Hoje nós temos uma hotelaria enorme e que continua crescendo, mas teremos também um Outleet para o cara vir também e fazer compras aqui; o centro de Convenções que é para trazer empresas, principalmente na época de baixa; O parque com os lagos que a gente está fazendo ali, no fundo do Thermas, ao longo da Av. Benatti, ao lado dos Olhos D’ Água até a rodovia. Ali está sendo construído lagos e depois com pista de caminhada, paisagismo, entretenimento para as pessoas, usufruir de um parque verde. Vai ter muita coisa ali.

TERCEIRO PARQUE DEVE SURGIR
NA ÁREA NOVA DO THERMAS

— E o recinto do folclore, nós estamos refazendo ele, para que a temática do folclore esteja presente e disponível o ano inteiro para o turista. Então a gente vai achando esses nichos para o pós parque, é isso que precisamos.

— Mas, um próximo rito de expansão é que vai ter mais parque. E com certeza um terceiro parque, é um parque do Thermas, pois tem até área comprada. É o que a gente bota fé, para trazer turista do Chile, da Argentina. Hoje MG é o estado que mais traz turistas para Olímpia, e Belo Horizonte que é uma cidade grande, é longe, o certo seria vir de avião. Então nós temos que buscar gente também de Brasília, de Cuiabá, e o aeroporto vai trazer esse turista para a nossa cidade. E eu acho que a nossa fonte é trazer os turistas para a cidade, com as águas quentes.

REGIÃO METROPOLITANA
AINDA ESTÁ NO PAPEL

— Nós estamos em Barretos ainda, tudo em Barretos. Existe uma lei, criando e regulamentando a nova região metropolitana no estado. Só que o estado estava organizando de uma forma que ficaríamos em Rio Preto. Pois para nós, é tudo mais fácil em Rio Preto.

— Nós não temos nem polícia civil direito, a gente tinha um deputado federal, que chegou a ser vice-governador, e não tem uma delegacia civil 24h? Então vamos para Rio Preto, pois é grande, é seccional, lá tem delegado, então quem sabe eles mandam mais policiais, para ajudar aqui a nossa cidade. Pois não pode ficar só diminuindo as coisas. Eu já falei com a secretaria de segurança do estado e eles alegam que não tem funcionário. O povo de Olímpia já vive em Rio Preto, com saúde, comércio, educação.

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