16 de outubro | 2007

Prédio da Coopercrédito será leiloado na 2ª quinzena de novembro por R$ 330 mil

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O liqüidante da Cooperativa de Crédito Popular de Olímpia (Coopercrédito), Valdor Fácio, divulgou que o prédio pertencente à instituição financeira foi avaliado e deverá ser leiloado pelo valor de R$ 330 mil.

O valor é insuficiente para rateio entre todos os credores que serão pagos à medida que os devedores devolverem os valores que pegaram emprestados da instituição. O prédio, segundo estima o liquidante, deverá ser leiloado na segunda quinzena do próximo mês de novembro.

Por isso o dinheiro arrecadado com a venda do prédio deverá ser usado para manter o caixa para continuar a acionar devedores a pagar um crédito de R$ 5,5 milhões e conseguir saldar a dívida de R$ 4 milhões que a entidade possui.

O valor apurado nessa avaliação é um pouco superior ao que vinha sendo informado anteriormente. O prédio, segundo uma avaliação extra-oficial, valeria entre R$ 280 mil e R$ 300 mil.

Mesmo antes de confirmar a data do leilão, Fáccio comentou que mesmo sendo uma instituição financeira pequena, a Coopercrédito entrará na sequência normal prioritária do Banco Central.

Ele estima que em novembro já tenha contratado o leiloeiro e publicado os editais para poder concretizar a negociação. O prazo mínimo dos editais, no que se refere as publicações, é de pelo menos 30 dias antes do evento.

A liquidação extrajudicial da Cooperativa de Crédito de Olímpia foi decretada pelo Banco Central no dia oito de abril de 2004, sob a alegação de insuficiência de recursos para cobrir créditos de liquidação.

A crise da cooperativa, que foi instituída no ano de 1959, é considerada fruto de má gestão administrativa e da realização de operações de crédito arriscadas que acabaram por concentrar nas mãos de 27 pessoas uma parte elevada dos depósitos de mais de 3,6 mil cooperados.

A inadimplência dos beneficiados com os empréstimos teria causado a insolvência da instituição. Em maio de 2005 foi feito pedido de falência da Cooperativa de Crédito à 2ª Vara de Olímpia, que foi negado em primeira instância. O liquidante recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e aguarda a decretação da falência.


 

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