15 de janeiro | 2012

Pacaembu nega que engenheiro da CEF tenha reprovado Village

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A assessoria da empresa Pacaembu Empreendimentos e Construtora Ltda, negou ontem que algum engenheiro da CEF (Caixa Econômica Federal) tenha reprovado as casas do conjunto habitacional Village Morada Verde, incrustado na zona leste de Olímpia, cujas casas foram entregues pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, em 12 de novembro de 2011.

A informação foi dada pela assessoria de imprensa da empresa, através do jornalista Willian Batista, na tarde da sexta-feira desta semana, dia 13.


A Folha procurou pela assessoria por causa de uma informação que circulou pela cidade que inclusive teria partido de pelo mais de um mutuário, de que um engenheiro que teria feito uma vistoria em sua casa teria afirmado que as casas estavam sendo reprovadas e inclusive que não era para ninguém já estar morando no local.


Segundo foi ventilado nesta semana, um dos mutuários do conjunto teria ouvido na própria agência da CEF a informação da reprovação das casas, que, segundo consta, no entendimento do engenheiro não poderiam ser habitadas na forma como se encontram.


A assessoria negou também que por causa desse possível problema, a empresa tenha sido multada pela CEF. Segundo ele, quando há entraves em obras contratadas por ela, a instituição financeira opta pelo descredenciamento da empresa envolvida.


Por outro lado, a assessoria informou que a previsão da construtora é concluir a revisão das casas até o final deste mês de janeiro. Segundo Batista informa, no 1.º módulo que tem 476 casas, a revisão já foi finalizada. Agora falta concluir as revisões de algumas poucas unidades do
2.º bloco.


LAGOA DE ESGOTO

Outro problema que envolve o Village Morada Verde e seus moradores é a extinção da lagoa de tratamento de esgoto do córrego do Pretos, que acabou ficando muito próxima das casas, dentro da distância mínima permitida por lei.

Trata-se de uma situação que, embora as reclamações tenham sido veladas por causa do receio de sofrer alguma perseguição, está preocupando os mutuários por causa da possibilidade de alguma doença ou mesmo algum acidente envolvendo crianças que possam escapar da família para brincar no local.


Embora não se tenha uma informação oficial, há comentários de que o problema da lagoa também seria um dos empecilhos apontados pelo setor de engenharia da CEF.


A Folha tentou também obter informações com a CEF. Houve um contado com a jornalista Márcia Ische, da assessoria de imprensa da instituição financeira em São José do Rio Preto, mas não foi possível obter uma resposta.


A jornalista foi colocada a par de tudo o que foi comentado nos últimos dias e ficou de verificar a situação e retornar. No entanto, não respondeu aos questionamentos até o momento do fechamento da edição.

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