15 de setembro | 2011
Olímpia registra criação de 76 novos empregos em agosto
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O mercado de trabalho com carteira assinada registrou 76 novos empregos em Olímpia durante o mês de agosto deste ano. No período foram feitas 456 contratações contra 380 demissões. Os números fazem parte do relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado na quarta-feira, dia 14.
Em 32 municípios da região Noroeste do Estado de São Paulo, foram registradas 18.129 admissões em agosto, contra 16.477 demissões, gerando um saldo positivo de 1.652 empregos. Este volume é 35,7% inferior ao resultado alcançado no mês anterior (2.573). No ano, a região acumula 44.590 empregos e, em 12 meses, 17.573, segundo informação divulgada pelo jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.
O período registra que o nível de empregos nas indústrias na região manteve-se praticamente intacto. Nos 83 municípios que integram a Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) de Rio Preto, foi registrado o fechamento de 10 postos de trabalho (variação de -0,01% em relação ao mês anterior).
A entidade registra que em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado foi ainda pior, pois em agosto de 2010 o número de empregos foi positivo em 0,83%. No acumulado do ano, no entanto, o saldo ainda é positivo (6,39%) em relação ao mesmo período de 2010, representando um acréscimo de aproximadamente 5,8 mil postos de trabalho. Em 12 meses, o resultado é positivo em 0,11%, representando um acréscimo de aproximadamente 100 postos de trabalho.
No entanto, segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o nível de emprego na indústria paulista caiu 0,49% em agosto, quando comparado com julho, com ajuste sazonal. Foi o pior resultado do emprego para meses de agosto desde 2006, quando tem início a série histórica. Em agosto de 2006, o emprego havia caído 0,15%.
No cálculo sem o ajuste sazonal, o nível de emprego caiu 0,47% no mês passado, o que significou a redução de 13 mil postos de trabalho. Esse desempenho também foi o pior resultado da série para meses de agosto desde 2006, quando o indicador havia recuado 0,10%. Já na comparação com agosto de 2010, o nível de emprego teve alta de 1,46%. De janeiro a agosto de 2011, o emprego na indústria tem alta de 4,13%.
Já em todo o país, o saldo líquido de empregos criados somou 190.446. Em agosto de 2010, o dado equivalente sem revisão apontou um total de 299.415 novas vagas, já descontadas as demissões do período, melhor mês de agosto da série histórica do Caged, que teve início em 1992. Com isso, houve uma diminuição de 36,4% do saldo líquido em relação a agosto do ano passado.
As contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 1.825.382 postos no acumulado do ano até agosto, de acordo com dados Caged. No mesmo período do ano passado, o saldo de geração de vagas formais foi de 2.195.370. No acumulado dos oito meses deste ano, houve uma redução na criação de empregos da ordem de 16,85% na comparação com o período de janeiro a agosto de 2010.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Por outro lado, o setor da construção civil bateu novo recorde com a contratação de 31,6 mil trabalhadores no mês de julho em todo o País e 233.099 nos últimos 12 meses, atingindo 3,05 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Dados divulgados nesta semana estimam um crescimento de 2,88% na região de Rio Preto em relação ao mês de junho, com 711 contratações. Pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou um crescimento no mês de julho de contratações de 1,05%, com um montante acumulado de 8,07% o que corresponde a contratação de 228,2 mil trabalhadores no ano e 233.099 nos últimos 12 meses.
De acordo com o Sinduscon, o emprego na construção civil cresceu em todas as regiões do Brasil, mas onde ocorreu maior aumento percentual foi na região Norte com 3,68% a mais que em junho com a contratação de 6.5 mil trabalhadores. Em termos nominais, o maior aumento nas contratações ocorreu na região Sudeste com crescimento percentual de 0,90% e 14 mil novas posições de trabalho.
Dos 3,05 milhões de empregados pelo setor, 1,57 milhão estavam na região Sudeste, 636 mil na Nordeste, 426 mil na Sul, 241 mil no Centro-Oeste e 182 mil na Norte. A pesquisa do Sinduscon demonstrou que, até julho deste ano, o setor contratou 7 mil pessoas, alcançando um total de 800 mil empregados com carteira assinada. No ano foram empregadas 52 mil pessoas (6,25%). Além da Capital do Estado que registrou mais 2.757 vagas, Rio Preto ficou atrás das regiões de Sorocaba (2.016), Campinas (770) e Ribeirão Preto (725).
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