São aproximadamente 2,8 mil
pessoas, do total de 50.024 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), que tem renda mensal de até R$ 70 per capita e fazem
parte do contingente da população brasileira em situação de extrema
vulnerabilidade.

O valor foi divulgado pelo
governo federal, na terça-feira, dia 3, e serviu para definir os beneficiados
pelo programa Plano Brasil Sem Miséria, que será apresentado ainda neste mês
pela presidente Dilma Rousseff.

Além de Olímpia e
Fernandópolis, a reportagem publicada na edição desta quinta-feira, dia 5,
analisa também a cidade de Jales (3.ª colocada), Mirassol (4.ª colocada) e Rio
Preto (5.ª colocada).

Aliás, dentre todas, Rio
Preto é a que vive situação mais amena. Na prática, essas pessoas são privadas
de moradia adequada, emprego, alimentação, lazer e infraestrutura.

Segundo o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esse novo critério será importante
para mensurar o tamanho do problema no Brasil e também orientar as políticas
federais, estaduais e municipais.

Porém, assim como Olímpia, onde o índice de pobreza é de 5,6%, as demais
cidades avaliadas também não atingem o índice nacional, que segundo um
levantamento realizado, atinge 8,5% da população, ou seja, 16 milhões de
brasileiros.

Mas estar abaixo do nível nacional não significa que a situação é confortável.
Afinal de contas, são aproximadamente 2,8 mil pessoas muito pobres e em grande
potencial de miserabilidade.