12 de maio | 2024

Olímpia confirma apenas duas mortes por dengue em 2024

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SAÚDE NA BERLINDA!
Secretaria garante que dois casos são de fora e apenas dois são de Olímpia. Portanto, oficialmente, Olímpia teve duas mortes por dengue este ano.

Na última semana a Secretaria de Saúde de Olímpia confirmou a ocorrência de dois óbitos por dengue na região, em meio a rumores de um possível número maior de vítimas da doença. A notícia foi oficialmente divulgada após declarações no podcast Pod Pai e Filha, que sugeriam a existência de mais de três mortes causadas pelo vírus. Segundo a Saúde local, Olímpia teve duas mortes confirmadas oficialmente este ano.

As informações baseadas nas de internautas geraram uma resposta imediata da Secretaria, que garantiu que um caso era de Cajobi, outro teria vindo do litoral e que apenas mais um seria do município. Uma outra não teria sido confirmado a morte provocada pela doença.

O primeiro caso confirmado de morte por dengue, segundo registros oficiais, ocorreu no dia 3 de fevereiro de 2024, vitimando um paciente de 59 anos com comorbidades. Este caso, amplamente noticiado pela imprensa local e regional, incluindo veículos como O Diário da Região e G1, foi seguido por relatos sobre outros possíveis óbitos.

Segundo a Secretaria de Saúde uma das mortes suspeitas, de uma paciente de 39 anos que faleceu no dia 24 de abril e estava sendo investigada pelo Serviço de Verificação de Óbito de Barretos, não foi causada por dengue.

O COMUNICADO OFICIAL

O comunicado da Saúde confirma, no entanto, que registrou um óbito por dengue, ocorrido na última quarta-feira (8). Trata-se de uma paciente de 48 anos, que estava internada na Santa Casa de Barretos. A pasta ainda informa que o caso suspeito da paciente de 39 anos, que faleceu no dia 24 de abril e estava em investigação pelo SVO – Serviço de Verificação de Óbito de Barretos, não constatou o óbito por dengue. Já o óbito registrado nesta quinta-feira (9) trata-se de uma paciente de 74 anos, moradora da cidade de Cajobi. Portanto, Olímpia registra, neste ano, dois óbitos confirmados para dengue.

O segundo óbito desta semana confirmado pela Secretaria ocorreu na quinta-feira (9), envolvendo uma paciente de 74 anos, moradora de Cajobi, mas com relações familiares em Olímpia. Apesar de residente em outra cidade, o caso repercutiu entre os cidadãos locais, motivando a Secretaria a reforçar as iniciativas de controle e prevenção da dengue em Olímpia.

FALTA TRANSPARÊNCIA NAS COMUNICAÇÕES

Durante o podcast, os âncoras discutiram os casos reportados e as informações divulgadas, questionando a transparência das comunicações da Secretaria de Saúde.

Em relação ao segundo caso, destacaram a confusão gerada por informações preliminares imprecisas. “A saúde local recusou o caso da pessoa que veio de fora e foi enterrada aqui”, explicou o apresentador, descrevendo as complicações no processo de verificação e notificação dos óbitos.

O diálogo no podcast também tocou em pontos críticos, como a demora na confirmação dos diagnósticos e o impacto emocional nas famílias afetadas. Citando um caso próximo, mencionaram, “tivemos essa semana uma amiga da Bruna que disse que uma pessoa tinha morrido de dengue também. A pessoa é conhecida, faleceu mais uma pessoa de dengue, o nome dela é Sibele.”

DENGUE GRAVE

Além desses relatos, a discussão no podcast abordou a classificação e os riscos associados aos diferentes tipos de dengue, citando fontes médicas e especialistas. De acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde atualizadas em 2009, a forma mais severa da doença deixou de ser chamada de “dengue hemorrágica” para “dengue grave”. A mudança visa refletir mais precisamente os sintomas e gravidade da condição, que nem sempre incluem hemorragias, mas podem levar a desidratação severa e outras complicações sérias.

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